segunda-feira, 1 de setembro de 2014

DINO E EDIVALDO: MUDANÇAS DOS DOIS SECRETÁRIOS E NADA-CANINDÉ E GERALDO, A QUÊ VIERAM?

Problemas nos transportes e greve dos professores há 100 dias: dá pra piorar?



Chegamos ao fim de mais uma semana com graves problemas verificados em duas das principais pastas do governo de Edivaldo Holanda Júnior. Governo que foi “vendido” à população há um ano e meio com a ambiciosa promessa de “mudar São Luís”.

Se a promessa estivesse sendo cumprida, estaria sacramentada para o bem a construção de uma nova cidade, certamente o cenário seria outro bem melhor para o candidato ao Governo do Estado, Flávio Dino. Mas nem os mais pessimistas imaginavam que estaríamos seguindo por um rumo tão desgovernado e caótico.

Entramos agora em uma era de contagens, uma progressiva e outra regressiva, de dois dos maiores gargalos do município: a Educação e o Transporte. A contagem progressiva refere-se à greve dos professores que completou 100 dias. São cem dias de docentes de braços cruzados. A outra contagem – regressiva – começa dos 30. A contar de hoje a prefeitura tem trinta dias para cumprir o TAC (Termo de Ajuste de Conduta) do Sistema de Transporte Coletivo de São Luís.

É difícil acreditar que Holanda Júnior conseguirá resolver os dois impasses. O TAC dos Transportes já sofreu três aditivos no prazo de entrega para possibilitar que o prefeito e seus auxiliares da Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes o entregassem.

Na lista de exigências que foram aceitas pelo prefeito estão a contratação de uma consultoria, a realização de uma licitação com prazo de publicação de seis meses para novas linhas de transporte coletivo e a implantação da biometria em veículos. Aliás, para não dizer que minhas críticas são infundadas, reconheço que este último item até começou a ser executado em “caráter experimental”. O que significa dizer que dificilmente estará em pleno funcionamento na frota inteira em 30 dias.


A qualquer cidadão ludovicense que se pergunte não haverá outra resposta que não seja negativa em relação aos ônibus coletivos da cidade. Uma frota de pouco mais de mil veículos que transportam 700 mil usuários e que tem idade média superior a 6 anos. Quando chove, encontramos goteiras na fuselagem em tempos de sol, calor à pino para transportar como sardinhas em lata.

Nessa contagem regressiva será surpresa se novamente o prazo for extrapolado. E a Prefeitura desembolsar a multa diária no valor de R$ 1.000,00 (um mil reais), determinada pelo Ministério Público por cada dia de atraso no TAC?
De repente, o dinheiro que teria de sobra para pagar em multas, poderia ajudar na facilitação do diálogo com os professores. Hoje 100 dias, amanhã 101 e por aí vai.
Não nos parece ser crível que 80% das escolas estejam funcionando. Um trabalho investigativo da Imprensa ajudaria a clarear essa situação, mas todos estão mais preocupados em não se indispor com o município e preservar suas verbas em publicidade. Até a coluna dominical de fofocas do Jornal Pequeno já criticou a greve dos professores.
Sem ter zêlo pela Educação ou pelos Transportes Públicos, esta gestão chinfrin sepultou de vez o mínimo de dignidade que poderia existir para nós, ludovicenses. Nem a serpente encantada estaria tão afundada.
Grande presente de 402 anos para ti, minha cidade!

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