Militância jovem “importada” tem ligações com Flávio Dino
Compareceram
 cerca de 300 estudantes, apoiados por dois carros de som e uma van. A 
passeata se deu sob a animação de uma banda de fanfarra.
Em
 determinado momento, os que manifestavam contra o Município lançaram 
mão de um caixão, simbolizando o enterro do prefeito. Isso foi motivo 
para novo confronto.
Ocorre que 
depois de investigar o caso, o blog descobriu que entre os que defendiam
 manifestação contra Roseana não havia apenas estudantes maranhenses, 
mas muita gente de fora.
Durante a caminhada foram identificados alguns deles, como Virginia Barros, presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE).
Ela é natural de Pernambuco e veio especificamente para esse evento.
Na
 passeata, posicionou–se em cima do carro de som e liderou palavras de 
ordem e críticas ao Governo do Estado, pedindo a expulsão da família 
Sarney.
Foi identificado ainda Renan 
Alencar, presidente nacional da UBES e estudante da FATEC, de São Paulo.
 Renan morou ainda em Manaus e está ligado à Central de Trabalhadores do
 Brasil (CTB). Em 
sua
 página pessoal no Facebook, postou fotos com a presidenta Dilma (ao 
lado) durante a participação de um programa eleitoral sobre reforma 
política e sobre o sentimento de ser revolucionário 24h todos os dias de
 sua juventude. Esse evento contou ainda com a presença de Virgínia 
Barros (UNE). Ele registra também, na página principal da UJS-Brasil, 
seu total apoio ao candidato ao governo do Maranhão Flávio Dino (PC do 
B), usando a frase “Renovar a Esperança”. Divulga eventos e convoca sua 
militância a estar participando ativamente da agenda de Flávio Dino.
Cursou
 Turismo na UFMA e está diretamente ligado ao PCdoB. Autodenomina-se um 
militante ativo do partido, como sendo a juventude comunista.
Os
 dois eventos terminaram na Praça João Lisboa, pois um grupo tentou 
passar à frente do outro, o que gerou uma confusão generalizada. Um 
grupo soltou foguetes na direção do outro, que revidou. Foi necessária a
 intervenção da Policia Militar.
Após
 a ação policial, ficou claro que o evento tinha sido encerrado naquele 
ponto. Os alunos foram direcionados aos ônibus de apoio para levar os 
alunos de volta para suas respectivas escolas.
Na
 ocasião um fato chamou atenção: um pequeno grupo de organizadores – 
entre eles Renan Alencar (UJS), Virgínia Barros (UNE), Mú Adriano (PR) e
 Thiago Penna, se mantiveram no local. Eles reclamavam pelo fato do 
manifesto não ter saído como planejado.
Logo em seguida, 
deslocaram-se a uma casa localizada na Rua do Alecrim, nº 374.  O imóvel
 foi identificado como uma espécie de comitê de Flavio Dino (PCdoB). O 
grupo entrou passou cerca de 40 minutos e depois saiu.
