Após ameaça de busca e apreensão, advogado devolve processo de Waldir Maranhão ao TRE
Waldir
 responde a processo na Justiça Eleitoral desde 2010, quando não 
conseguiu comprovar gastos da ordem de R$ 600 mil na sua campanha 
eleitoral.
Do total, ele chegou a 
dizer que R$ 200 mil foram bancados do próprio bolso. Mas a informação 
não bate com a declaração de renda do candidato.
Na ocasião, os dados apresentados ao TRE apontavam que ele poderia ter doado para si mesmo, no máximo, R$ 16 mil.
Para apurar
 essas incongruências, a Justiça Eleitoral deferiu, no final do ano 
passado, pedido do MPE pela quebra dos sigilos bancário e fiscal do 
parlamentar (reveja).
Segundo
 a assessoria de imprensa do TRE, se for condenado até o dia 30 deste 
mês, Waldir ainda se torna ficha-suja – mas poderá recorrer ao TSE e 
concorrerá sub-judice ao cargo de deputado federal.
Por
 isso a Corte ameaçou fazer busca e apreensão no escritório do advogado 
caso o processo não fosse devolvido. Ele havia sido retirado por Marcus 
Vinícius no dia 1º de setembro.