São Luís mergulhada em merda
Quem assiste aos programas eleitorais do comunista e padrinho da 
eleição do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, tem a 
impressão de que o Maranhão é um país da África subsaariana.
O saneamento básico é um dos problemas mais criticados por Dino que, 
de forma matreira, omite de seus eleitores que a responsabilidade por 
este importante serviço é dos municípios, cuja competência é prevista 
até pela Constituição Federal (Lei Federal nº 11.445/2007 regulamentada 
pelo Decreto nº 7.217/2010).
O candidato oportunista culpa o Governo do Estado pelos piores 
indicadores de saneamento básico sem informar que este é um serviço de 
titularidade municipal. E sem mostrar a capital administrada por um de 
seus mais importantes aliados políticos. Bairros de diversas 
localidades, da área Itaqui-Bacanga ao São Cristóvão, a exemplo da Vila 
Vitória, vivem em situação caótica com problemas decorrentes da falta de
 esgotamento adequado. Apenas 30% dos domicílios de São Luís são 
atendidos por rede de esgotamento. E sem tratamento sanitário 
equivalente.
“Nem metade dos 10% de capacidade de tratamento de esgoto em São Luís é realizada atualmente”, afirma o sanitarista doutor em engenharia ambiental Lúcio Macedo. Macedo explica que na década de 1970, o município cresceu para o setor leste com a construção de conjuntos habitacionais como a Cohab e a Cidade Operária, sem haver demarcação de áreas para a construção de estações de tratamento de esgoto e para destinação adequada do lixo.
Quem
 busca informação no portal da Prefeitura de São Luís até se anima ao 
encontrar um “Plano Municipal Integrado de Saneamento Básico”. Mas o 
documento é datado da administração do ex-prefeito João Castelo, de 
dezembro de 2010, com um prazo de elaboração de seis meses a partir da 
emissão da Ordem de Serviço Inicial.
Este ano houve até encontro de prefeitos para discutir soluções para o
 problema do saneamento básico. As obras executadas pela Prefeitura de 
São Luís só estão sendo realizadas porque o Governo Federal destinou R$ 
42 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para 
construção do sistema de esgotamento sanitário, redes de coleta de 
esgoto e de estações elevatórias.
O Governo Federal é presidido pela presidente Dilma Rousseff, que já 
declarou apoio ao candidato Lobão Filho.  Se não fosse Dilma, São Luís 
continuaria uma merda. Mas isso, Flávio Dino não conta.

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