terça-feira, 30 de setembro de 2014

MARANHÃO DE LUTO PELA MUDANÇA QUE SE INSTALOU EM CAXIAS-EXPLICA DINO

Sobre prestação de contas e denúncias na saúde - Vereadoras Taniery Cantalice e Benvinda Almeida cobram esclarecimentos


As vereadoras oposicionistas Taniery Cantalice e Benvinda Almeida deram ontem na Câmara, exemplos de como um parlamentar deve proceder no exercício do seu mandato.
Primeira a fazer uso da palavra, Taniery fez um relato de problemas estruturais do poder legislativo, tais como: falta de material de limpeza e higiene, falha na rede de internet e falta de manutenção de computadores dos gabinetes. Taniery também fez a cobrança pela não atualização da Portal da Transparência da Câmara, que, segundo revelou, “está desde dezembro de 2013 sem ser alimentando com informações”.
A presidente Ana Lúcia Ximenes respondeu aos questionamentos da colega, mas tratou apenas dos assuntos simples e que pouco ou nada interessam ao grande público. “Mesmo afastada, sempre ligava para cá para saber do dia-a-dia da Casa, e está tudo sendo limpo, temos cafezinho e a falha na internet, isso é uma constante nessa área da cidade”, esclareceu a presidente sem, no entanto responder ao que mais interessava a Taniery e ao público presente: a atualização da prestação de contas do poder legislativo no portal que deveria ser da transparência.
Ocupando a tribuna, Benvinda Almeida trouxe ao debate a questão da recente morte de uma criança no Hospital Infantil. A vereadora relatou as controvérsias dadas nas explicações da Prefeitura e disse que está investigando o caso. “Já fui no Conselho Tutelar, já fui no Hospital Infantil e temos, nós da Comissão de Saúde da Câmara, buscar os esclarecimentos que o caso requer”, disse Benvinda Almeida que revelou ainda que “já foram 70 crianças mortas na rede pública de saúde de Caxias e temos que saber o motivo disso estar acontecendo”.
A vereadora comentou ainda que as suspeitas levantadas pelos médicos do Hospital Infantil, de que a criança que veio a falecer teria sido vítima de espancamento, deveria, por obrigação do médico que a atendeu, “ter sido levada [a suspeita] ao delegado de polícia, pois esse é o procedimento correto”, declarou Benvinda que falou ainda que há cerca de 2 semanas, “uma criança do povoado lavras teve o pescoço quebrado durante o parto”. “São muitas dúvidas que nós temos que buscar as respostas”, finalizou a vereadora.

Nenhum comentário:

Postar um comentário