Prefeitura de Timon também pagou aluguel para manter fechado prédio da vice-prefeitura
Os prefeitos aliados de Flávio Dino possuem práticas administrativas 
bastante semelhantes. Em São Luís e Imperatriz, os professores foram 
humilhados meses pelos prefeitos municipais, Edivaldo Holanda Júnior e 
Sebastião Madeira, quase que simultaneamente. Agora, depois que a 
denúncia veio a público de que a Prefeitura de São Luís possui um gasto 
exorbitante para manter a estrutura de ociosidade de um vice-prefeito que não trabalha, mais afinidades estão aparecendo.
Por mais de um ano, a Prefeitura de Timon, administrada pelo aliado 
de todas as horas de Dino, Luciano Leitoa, pagou pelo aluguel de uma 
casa fechada onde deveria funcionar a Vice-prefeitura. O próprio 
vice-prefeito, o médico Danísio Marabuco, confirmou a denúncia, feita em
 2013, por vereadores do município, admitindo que a sede permanecia 
fechada, sem sua presença. Quando a denúncia estourou, o vice-prefeito 
foi mandado para o local, em precárias condições de funcionamento, sem 
água, piso e energia.
O
 vice-prefeito de Timon, Dr. Marabuco, depois de traído, recebeu um 
prêmio de consolação: vai coordenar a campanha de Flávio Dino na região
Marabuco é conhecido por fazer várias críticas à administração do 
prefeito. Já afirmou até em entrevista na Rádio Timon FM, que a 
administração de Luciano Leitora “não tem verdadeiros compromissos com a
 população”. Na entrevista, foi mais sincero do que o vice-prefeito de 
São Luís, Roberto Rocha. Quando lhe perguntaram qual a nota ele daria à 
gestão de Leitoa, deu seis como média para a aprovação do governo.
O vice-prefeito de Timon acaba de ganhar um prêmio de consolação do 
partido: vai coordenar a campanha de Flávio Dino na região, depois de 
ter sido traído pelo alto comando do Partido Comunista do Brasil, que 
vetou em Convenção Estadual sua decisão de sair como candidato a 
deputado estadual.
Filiado ao PCdoB, Marabuco chegou a ameaçar que não ficaria calado e 
que “contaria tudo” se tivesse que abrir mão de disputar a vaga para 
atender aos interesses do chefão comunista. Mas foi rifado, sem pena, 
porque a oligarquia Leitoa queria o sobrinho, Rafael, como único 
candidato da oposição em Timon.

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