terça-feira, 16 de setembro de 2014

ATENÇÃO, DENUNCIA DE DESVIO DE VERBA PÚBLICA EM CAXIAS-EXPLICA DINO

Alta tensão na Câmara! Bancada oposicionista denuncia farra de dinheiro na campanha de Humberto Coutinho e descaso da administração do município


Vereador Catulé
O clima literalmente pegou fogo na sessão desta segunda-feira (15) na Câmara Municipal de Caxias.
Logo no pequeno expediente os vereadores Fábio Gentil e Taniery Cantalice puxaram o coro contra o governo.
A escola do município do Brejinho está sem professor de ciências há um bom tempo e a Secretaria de Educação não viabiliza o professor, mas a irmã do Edval do Brejinho (cabo eleitoral do ex-prefeito Humberto Coutinho) foi nomeada como diretora-adjunta”, revelou Taniery que em seguida questionou: “como é que providenciam uma diretora-adjunta enquanto falta um professor?”.
Em seguida, Fábio Gentil, embora enfrentando uma árdua batalha como candidato a deputado estadual, fez questão de comparecer na sessão desta segunda-feira e protestou contra a atual administração.
Por onde andamos constatamos uma só realidade: a saúde está mal, a educação também”, iniciou Fábio que após várias criticas dirigidas ao prefeito Léo Coutinho, disse que “ele não ama a cidade”. “E como ele não ama a cidade em que vive, não tem compromisso com o nosso povo”, continuou o parlamentar oposicionista que chegou a avaliar que o prefeito “só pode ter é ódio do povo”.
Ao contrário do caos administrativo da cidade, Fábio disse que a campanha de Humberto Coutinho é milionária.
Eles deveriam usar esse dinheiro era com melhorias para a população”, sugeriu Gentil.
Benvinda Almeida falou em seguida e relatou suas andanças em alguns povoados da cidade. “Vi a situação de precariedade de postos de saúde e de escolas da zona rural e encontrei no povoado Piaçaba uma situação de calamidade, pois a escola do município mais parece um chiqueiro de porco”, denunciou a vereadora que abordou também as péssimas condições de postos de saúde.
Primeiro orador a usar a tribuna, Catulé estava em noite inspirada e abriu seu discurso dizendo que “Caxias enfrenta a campanha eleitoral mais agressiva dos últimos anos”.
A mobilização de funcionários municipais em atividades de campanha dos candidatos do grupo Coutinho foi denunciada pelo vereador oposicionista.
O prefeito manda fechar repartição em plena segunda-feira para que os funcionários participem de caminhadas e carreatas dos seus candidatos”, revelou Catulé denunciando também que “funcionários do município são obrigados a colar cartazes nas suas casas e adesivar carros com os candidatos do Palácio da Cidade”.
Catulé asseverou nas denúncias afirmando que o prefeito faz terror com os funcionários, principalmente na zona rural, ao cobrar empenho na eleição dos seus aliados. “Usam o poder para promover o terror contra esses funcionários”, citou ele apontando os povoados Engenho D’água, Nazaré do Bruno e Cabeceira dos Cavalos como os principais locais onde isso está acontecendo.
Outra denúncia grave feita por Catulé foi a destruição de material de campanha daqueles que estão lutando contra os interesses dos atuais mandatários da cidade.
Diante do bombardeio dos oposicionistas, o vereador Antonio Luis deu a seguinte declaração: “nosso prefeito melhorou a performance”.
Em outro aparte ao discurso de Catulé, Fabio Gentil fez um paralelo entre o aumento significativo dos empreendimentos da família Coutinho e a chegada deles ao poder em Caxias.
É incrível a relação do aumento da fortuna e dos empreendimentos do grupo Coutinho e a chegada deles ao poder no município”, apontou FG que citou o pai do prefeito de Caxias, “que não tinha nenhum empreendimento na cidade antes de 2004 e hoje é o maior empresário da cidade e um dos maiores do Maranhão”.
Mesmo em menor número, uma característica dos oposicionistas na Câmara é de sempre defenderem o debate e o diálogo com os colegas de situação, o que permite o aparte em todas as oportunidades que estão na tribuna, o que não acontece com a maioria governista, que não permitem o contraditório e não concedem intervenções nas suas falas.

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