Em quanto isso, em São Luís, mais mudança: Os que passaram hoje pela manhã, mais precisamente às 7:30 pela avenida Presidente Médici também conhecida por Avenida dos Africanos, deparam-se com um trânsito caótico em consequência de mais um protesto contra a Prefeitura de São Luís, de acordo com os moradores, o bairro não tem a menor infraestrutura, ruas sem asfalto, buracos por todos lados, transporte coletivo deplorável, corregos a céu aberto obras inacabadas e outras calamidades. Além de demostrar a tamanha incompetência do Prefeito Edivaldo Holanda Junior, mais um prefeito eleito com a marcar da "mudança", marca do "novo", esses protestos também colocam em cheque as gerências dos Secretário CANINDÉ BARROS (secretário de Transportes) e o da SEMOSP Sr. ANTÔNIO ARAÚJO COSTA.
Por: Wilton
Por: Camarão Seco
Enquanto o prefeito se refastela no Palácio de La Ravardiere, sede do Executivo Municipal, os protestos acontecem a cem por um pela cidade. Nesta quarta (30), logo cedo, moradores da Areinha um dos bairros localizados às margens da Avenida dos Africanos, ocuparam as duas pistas da avenida principal para protestar contra a ausência de infraestrutura pelas ruas do bairro.
Viaturas da polícia, ambulâncias e até os carros dos moradores já não conseguem entrar nas ruas por conta dos buracos abertos que se transformaram em crateras abertas. Com cartazes e faixas os moradores invadiram a pista e durante algumas horas interditaram o local, impedindo a passagem de veículos. De tão indignados, tocaram fogo em pneus. A indignação só não é maior do que a descrença de que o problema será resolvido.
Aliás, prometer que vai trabalhar é tudo o que a administração Holanda Júnior faz. Mas passados um ano e meio desde que assumiu a Prefeitura, o rapaz acumula um dos piores índices de aprovação entre os administradores municipais da história recente. O fiasco é generalizado. Na Saúde, os problemas se acumulam. Nas unidades mistas de saúde, foi preciso que a Justiça determinasse a recuperação e a manutenção das É de conhecimento público o caos nas duas maiores unidades de atendimento, o Hospital Djalma Marques, o Socorrão I e o Clementino Moura. unidades do Bequimão, Itaqui-Bacanga, São Bernardo e Coroadinho.
Os médicos que trabalham no centro cirúrgico fizeram hoje (30) um protesto interno e silencioso. Sem condições de trabalho, eles suspenderam o atendimento na unidade cirúrgica dos dois hospitais, acolhendo os pacientes apenas nas emergências. Não há as mínimas condições de realizar ali qualquer trabalho. Falta de gaze à luva, passando por instrumentos. Uma vistoria da Vigilância Sanitária poderia interditar os dois principais hospitais municipais da capital. Nem o local onde funciona o repouso é aceitável: ar-condicionado quebrado e colchões sem cobertores ou lençóis são exemplos do problema.
Na Educação, a cara lavada do senhor prefeito – e do secretário de educação, Geraldo Castro – produz uma das paralisações mais longas e prejudiciais aos alunos da rede pública do município. As crias de Flávio Dino dão de ombros para os protestos dos docentes. Hoje cedo os professores fizeram uma caminhada no São Raimundo e amanhã à tarde, prometem fazer o enterro da administração municipal.
Com tanta insatisfação popular, resta ao grupo político do prefeito, insuflar protestos, como do início desta tarde, que complicou o trânsito do São Francisco e adjacências. O protesto era contra o Governo do Estado, realizado por uma maioria de pessoas que sequer haviam sido classificados no concurso da Polícia Militar.
