quarta-feira, 10 de setembro de 2014

CONTINUAM AS DESCOBERTAS EM TORNO DO SANTO DINO


Doadora de campanha de Flávio Dino pagou US$ 22 milhões em propinas a Paulo Maluf


OAS S/A doou quase R$ 3,2 milhões para a campanha do candidato do PCdoB ao Governo do Maranhão

Por ATUAL 7

Empresa que desviou dinheiro e enviou para contas de Maluf é uma das maiores doares de campanha de Dino nestas eleições. Foto: Divulgação
CANDIDATO DA OPOSIÇÃO Empresa que desviou dinheiro e enviou para contas de Maluf é uma das maiores doares de campanha de Dino nestas eleições. Foto: Divulgação
O levantamento das doações a campanha do comunista, realizadas entre os dias 7 de julho e 28 de agosto, foi feito pelo ATUAL7 no Sistema de Prestação de Contas Eleitorais (SPCE) do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Uma das doações da OAS foi de R$ 1,3 milhão de uma única vez, realizada há exatamente dois meses.
De acordo com o ‘Relatório da Propina’ do MPF/SP, os US$ 22 milhões teria sido desviado pela empreiteira da construção da Avenida Água Espraiada [atual Jornalista Roberto Marinho), na capital paulista, que custou US$ 600 milhões, e enviado para contas de Maluf em paraísos fiscais – a maioria em Jersey, um paraíso fiscal no canal da Mancha.
Na época da descoberta que a doadora de campanha de Flávio Dino participou com o ex-governador de São Paulo do esquema criminoso, o jornal O Estado de S.Paulo teve acesso ao inquérito da Polícia Federal, e vazou o trecho em que dizia que a empreiteira ‘convertia os recursos desviados em dólares e procedia ao acondicionamento de tais moedas em embalagens dissimuladas, caixas de uísque, bombons, pacotes de presente, para entregá-los a Reynaldo de Barros (então presidente da Emurb – Empresa Municipal de Urbanização, já falecido).
Segundo a PF, ‘Barros distribuía tais recursos a Maluf e, após a assunção de Celso Pitta (prefeito entre 1997 e 2000, falecido), a este também. O dinheiro era destinado a contas não declaradas no exterior, como a Chanani e a Falcon, visando ocultação de sua origem e localização’.
A OAS foi ainda devassada na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Precatórios, realizada pela Câmara dos Deputados, que apurou e comprovou a remessa de US$ 6,8 milhões enviados pela empreiteira para contas que mantinha em Genebra, em nome de duas empresas ‘offshore’ de Cayman.

Um comentário:

  1. Este blog foi feito para quê? Informar sobre a política maranhense, ou só para revelar os escândalos da campanha de Flávio Dino ?

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