sexta-feira, 15 de agosto de 2014

SANTIDINO, O SANTINHO FLÁVIO DINO

Comunistas usam “violência simbólica” para ameaçar a liberdade de expressão


Tenho escutado vários depoimentos de profissionais da imprensa ou dos que costumam usar do direito de opinar, com certa frequência, que dizem ir embora do Maranhão caso o comunista Flávio Dino seja eleito governador do Maranhão. O motivo é a chamada “violência simbólica” que nós, intelectuais, aprendemos nos estudos sociológicos. A tropa dinista usa e abusa de uma espécie de terrorismo psicológico, de coerção e do velho patrulhamento ideológico – como se o fato de serem antisarneyzistas o coloquem em um pedestal de pureza e superioridade política. Tão puros quanto Tema Cunha, Dedé Macedo, Ribamar Alves e Othelino Neto!
É irônico, mas o AI-5 (Ato Institucional no.5), que oficializou a censura e a perseguição aos jornalistas, com a ameaça constante de prisão, tem a mesma idade do candidato comunista ao Governo do Maranhão, 46 anos.
O mais novo ataque de Flávio Dino à imprensa livre refere-se a uma charge publicada pelo jornal O Estado do Maranhão. E novamente, com o espírito de quem sofre da Síndrome de Münchausen, Dino vestiu e incorporou a carapuça de vítima. Veja o que ele postou no seu twitter na última segunda-feira, dia 11 de agosto. Veja:
A direção do jornal O Estado do Maranhão não caiu na esparrela e trouxe à tona a verdade dos fatos. Esclareceu que a charge foi inspirada no mito da Guerra Fria de que “comunistas comem criancinhas”. Mas Dino e sua trupe associaram o fato à tragédia familiar da perda do seu filho. E começaram a espalhar o factoide nas redes
Dino, agora acusa o jornal – como já acusou outrora blogueiros e jornalistas. Inconformado, processou os profissionais para ter os textos que considera agressivos fora do ar.
A linguagem do juridiquês e dos processos é a que costuma ser mais eficiente para o ex-juiz Dino que, desacostumado ao regime democrático, ainda vê sombra de perseguição em tudo que aqueles que não concordam com ele dizem, escrevem ou desenham.
 Quando não ele, seus asseclas choramingam como amadores em guerras eleitorais. Conhecido pela desastrada gestão como secretário municipal em Imperatriz e em São Luís, o jornalista Marcio Jerry, também resolveu desferir seus impropérios contra um dos mais tradicionais e prestigiados jornais do país, “O Imparcial”, dos Diários Associados.
Em um post raivoso, o Jerry destilou todo seu veneno em posts ardilosos criticando o fato do jornal ter divulgado uma pesquisa eleitoral que comprovava a queda de Dino.

Foram mais de quinze posts ofensivos, em pouco mais de 4 horas de desespero coadunado com a constatação latente de que o seu estufado candidato começa a pesar para baixo a balança eleitoral, descendo, ou melhor, rolando degraus abaixo na preferência do eleitorado.
Se pesquisa eleitoral é reflexo de um momento, este só comprova que agora a ascendência é de Lobão Filho que, mesmo diante dos ataques paranoicos promovidos por seus adversários, cresce ao contragosto deles, mas a favor e com o impulso daqueles que, de fato, vão decidir a eleição: os eleitores.

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