terça-feira, 5 de agosto de 2014

A ARROGÂNCIA QUE FLÁVIO DINO FAZ QUESTÃO DE MOSTRAR.

Flávio Dino ameaça blogueiro Gilberto Léda após sabatina na TV Guará

foto59 889x1024 Flávio Dino ameaça blogueiro Gilberto Léda após sabatina na TV Guará
A sabatina realizada ontem (04) pela TV Guará, canal 23, foi uma oportunidade desperdiçada pelo candidato do PCdoB, Flávio Dino, ao Governo do Estado, para provar ao eleitorado maranhense que não é nada daquilo demonstrado pelas câmeras. A cada frase, temperada com ranço de ódio e cinismo, surgia na tela um homem completamente obcecado pela prepotência de ser melhor do que tudo e todos. Embora repetindo por seis vezes a palavra “humildade”, Dino falava como um déspota autoritário, com o perdão da redundância.
Nem vou me ater às críticas ao governo atual, às quais ele utiliza como muletas para sua campanha eleitoral. Óbvio que os programas eleitorais da coligação dinista vão ser verdadeiros roteiros de filmes de terror e de guerra, exibindo um Maranhão devastado, de forma tendenciosa e oportunista. Guerra é guerra.
O que assusta na personalidade do senhor Flávio Dino de Castro e Costa é o aspecto de alguém tomado por uma obsessão de perseguição somente presente nas lideranças mais perigosas. Ao ouvir perguntas que não lhe agradavam, Dino estufava os olhos, deixando escapar certo desequilíbrio emocional. Ao responder ao jornalista Raimundo Borges sobre a aliança esdrúxula de seu PCdoB com outros partidos, não aceitou ser interrompido para que a pergunta fosse melhor esclarecida, deixando o diretor de redação no ar, falando sozinho, como um subalterno humilhado.
A entrevista chamou atenção dos especialistas pelo já conhecido grau exagerado de arrogância. “No meu governo, o Ministério Público vai poder investigar”, “No meu governo, secretário vai trabalhar” foram exemplos de frases que apenas demonstram o tamanho da empáfia do candidato comunista. Dino debochou da atuação dos secretários de Estado e omitiu que chegou a declarar, publicamente, que o MP era ditadura. “Espero que o STF crie limites para essa ditadura”, opinou, odiento, sobre o órgão, na época em que representou o promotor que deu parecer inocentando os médicos e o hospital de Brasília da morte de seu filho.
Tangenciou quando o jornalista Gilberto Léda questionou a atitude de criar uma ONG para apurar erros médicos, justificando que “assim como existem bons e maus médicos, não existem blogueiros santos”, com cinismo.
Sobre a tragédia pessoal que lhe abateu, declarou: “espero que respeitem a minha dor”, esquecendo que transformou um assunto privado em assunto público, envolvendo diversas instituições nacionais. Ora, se é público, é tema de interesse da imprensa. “Passei por momentos difíceis, mas isso me deu mais fé para continuar essa luta”, voltou ao assunto depois. Por que citar, então, a morte do filho, em um debate eleitoral?
Ao final do debate e fora do alcance das câmeras, o chefão raivoso do comunismo apontou o dedo em riste na cara do blogueiro Gilberto Léda, ameaçando, na frente de várias testemunhas: “vou ver na TV a entrevista e se tiver qualquer coisa eu te processo! Tu vais me pagar!”. Ainda nem é governador do Maranhão e já age assim. O que será deste estado se isso acontecer?

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