Para Haickel, Dino é apenas mais um na política
Ao comentar na postagem “Flávio Dino impõe dificuldades para participar de debates”
 do jornalista Gilberto Léda, Joaquim Haickel descreveu sobre o 
candidato ao Governo do Maranhão pelo PCdoB, Flávio Dino. Para Haickel, 
Dino é apenas mais um na política e está longe de ser diferente dos 
políticos que ele tanto condena. Veja abaixo o relato.
A verdade é que quem está na frente nas pesquisas não tem vontade
 de participar de debates, pois a vantagem que já tem pode ser perdida 
em algum deslize, em um simples escorregão num evento desses. Pode 
acabar deixando transparecer coisas que procura esconder, pode se 
descontrolar, falar alguma bobagem.
Este é apenas mais um item no qual o candidato Flávio Dino se 
iguala a todos os demais, na mesma situação. Esta igualdade que ele faz 
tanta questão de esconder é que precisa ser apresentada ao eleitor. Ele 
se diz honesto, ficha limpa, bem intencionado, como se os outros não o 
fossem ou não pudessem ser, como se isso fosse uma prerrogativa só sua, 
de seu partido, de seu grupo politico e como se os outros candidatos e 
os outros políticos não preenchessem esses pré-requisitos, do qual se 
sente o único representante.
Na história da humanidade e na nossa mesmo, já se viu muitos 
casos desses. Lideres incontestes que usavam a mística da correção, que 
se endeusavam e que na prática, no frigir dos ovos, não podiam ser assim
 tão diferentes dos demais, pois as regras postas e impostas os 
obrigavam a seguir mais ou menos num determinado caminho, mais ou menos 
igual aos dos demais.
Essa clara falsidade ideológica que faz com que um politico 
pareça tão diferente de outros, em curto prazo, só será percebida por 
uma pequena parcela da população. A maioria das pessoas só descobrirá a 
extrema semelhança entre este ou aquele politico em longo prazo, quando a
 decepção já tiver vencido a esperança e o “santo” se mostrar bem 
parecido com o “demônio” que o antecedeu.
Quando Sarney substituiu Vitorino foi assim. Mesmo que por algum 
tempo Sarney tenha tentado fazer diferente e tenha feito, depois de um 
tempo, mesmo que as práticas tenham deixado de ser violentas como antes,
 as coisas foram se acomodando, ficando igual como a natureza humana 
precisa e exigi que seja.
Um candidato a governador que tente vender a todos uma grande e 
bela esperança e se veja obrigado a no lugar disso, envolto em um 
rosário de desculpas esfarrapadas, apresentar a verdade àqueles que o 
elegeram, é nada mais nada menos que uma grande fraude, prova inconteste
 disso é o que aconteceu com os prefeitos eleitos em 2012 com o mesmo 
discurso e que logo tiveram que enfrentar uma realidade bem diferente e 
decepcionaram muito todos aqueles que os apoiaram. Na verdade o que eles
 fizeram foi sofismar, mentir para ser mais explicito. Mentiram para 
chagar ao poder e agora dão desculpas para continuar nele. Flávio Dino 
usa dos mesmos métodos.
Não vou dizer que está tudo as mil maravilhas porque não está. 
Existe muita coisa errada, muitos erros foram e são cometidos. Eu mesmo 
tenho dito isso faz muito tempo. O que eu digo é que a solução ma
is apropriada para esse momento não é essa que tenta ser vendida pelo PC do B. Que a bandeira de luta deles é a simples destruição de José Sarney e que isso não resolverá nossos problemas.
Concordo que a alternância de poder é indispensável para a 
democracia seja sadia, mas alternar o poder para mãos e as mentes 
daqueles que estão respaldados pelo que há de pior na política de nosso 
estado não é alternar nada, é apenas mudar o nome do cocheiro, pois a 
carruagem vai continuar ladeira abaixo.
Às vezes, quando penso nisso tudo, chego a ter vontade de ver o 
Maranhão governado por essas pessoas, só como punição para aqueles 
coitados que acreditam nessa bela história, mas imediatamente me lembro 
da realidade pela qual já passam São Luís, Imperatriz, Caxias, Timom, 
Santa Inês, São Domingos, Tumtum e Dom Pedro e vejo que tudo que estou 
dizendo é mesmo verdade, que eles não estão mesmos preparados para mudar
 o Maranhão, que tudo isso é só mais um ato da busca pelo poder.
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