Para refrescar a memória de Flávio Dino e desfazer suas incoerências e o seu falso moralismo
O
candidato Flávio Dino sofre de um profundo processo de amnésia ou acha
que todos esquecem rápido dos acontecimentos recentes. Pena que os seus
oponentes deixaram passar despercebido a asneira que ele disse sobre a
diminuição dos recursos para a educação de São Luís por ser ele o
candidato ao governo do Estado!!! Isso não aconteceu e jamais
aconteceria, pois é um recurso constitucional, cujo repasse é feito
através do Ministério da Educação (Fundeb) baseado no senso escolar de
2013…
Mas viram o quanto ele esbravejou,
durante debate de ontem (18), da TV Guará, que é filiado a um partido
legalizado, mas esqueceu de dizer que quem tirou da ilegalidade o PC do
B, em 1985, foi o então presidente José Sarney (PMDB), que ainda tirou
da clandestinidade a União Nacional dos Estudantes (UNE), além de
devolver a sua sede iniciando a redemocratização do Brasil.
Mas o seu ódio e rancor não permitem o
reconhecimento de atos ou ações boas, como fez o presidente nacional do
seu partido, Renato Rebelo, como consta na matéria “Congresso Nacional
homenageia os 90 anos do PCdoB”, publicado no Portal Vermelho http://www.vermelho.org.br/noticia/179162-1.
Rabelo agradece ao presidente José Sarney, destacando a simbologia do
ato de legalização do PCdoB, importante para a transição democrática,
além de ter narrado que Sarney recebeu no Palácio do Planalto a bancada,
na época com onze deputados comunistas, e o líder partidário, João
Amazonas.
Ainda na matéria, o ministro do Esporte,
Aldo Rebelo (PC do B), “também discursou, destacando o papel de Sarney
na redemocratização do país e a contribuição para a legalidade do PCdoB e
todas as instituições e entidades que integram a cena democrática do
país”.
Com empáfia e má fé, Dino ainda usou o
enfadonho discurso de 50 anos de oligarquia Sarney, mas não relata que
entre os seus aliados estão, por exemplo, o ex-governador José Reinaldo
Tavares, seu mentor intelectual, algemado e preso pela Polícia Federal
durante a Operação “Navalha”, suspeito de participação em licitações
irregulares no caso das “Estradas fantasmas” durante o seu governo.
E que jamais poderia ter direito de
resposta, pois em momento algum o candidato José Luís Lago (PPL) ao
dizer a “escória da oligarquia” citou o seu nome. Flávio Dino
simplesmente vestiu a carapuça e partiu para agressão e vociferou que
“Tavares foi fundamental para eleição de Jackson Lago (PDT) governador”.
Na réplica, Zé Luis Lago rememorou o esquecido Flávio Dino que ele
espalhou, na época, “por todo o Maranhão que Jackson Lago era ficha suja
e não podia concorrer ao cargo governador e ainda tentou impedir a
minha candidatura de todas as formas”. Essas atitudes são frutos de
pessoas que fogem ao debate e tem medo do confronto de idéias e do
debate, de forma democrática.
É bom lembrar e também reavivar a
memória do comunista que o seu partido, o PC do B, apoiou e integrou o
Governo Roseana Sarney ocupando cargos e órgãos importantes como o
Instituto de Terras do Maranhão (Iterma).
Ainda no debate, com ar de “Professor de
Deus”, Dino quis decretar, em nome próprio, ser o maior “defensor da
moral e dos bons costumes”, mas é cercado, por todos os lados, de
“figuras” enroladas com a Justiça.
Essa é a face de Dino: do discurso
fácil, da “ilusão” da mudança. Os resultados são vistos por todos. Em
São Luís, Caxias, Timon, Balsas, Imperatriz e Santa Inês, Matões,
Parnarama, onde ele venceu as eleições a população amarga a luz da
escuridão e das trevas e convive com os “fantasmas” da desilusão, do
desleixo e da falta de compromisso com a população.
Exemplo, cristalino, dessa “fantasia
horripilante” da mudança apregoada por Dino é a atitude do seu
secretário de Educação de São Luís, Geraldo Castro, que desrespeita os
professores, que se sentiram obrigados a se algemarem na Prefeitura da
Capital em um ato de desespero em busca, pelo menos, a abertura de
“diálogos” por salários mais justos e dignos e por uma educação de
melhor qualidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário