terça-feira, 19 de agosto de 2014

O DISCURSO FALACIOSO DE DINO.

Para refrescar a memória de Flávio Dino e desfazer suas incoerências e o seu falso moralismo


candidatosdebate1O candidato Flávio Dino sofre de um profundo processo de amnésia ou acha que todos esquecem rápido dos acontecimentos recentes. Pena que os seus oponentes deixaram passar despercebido a asneira que ele disse sobre a diminuição dos recursos para a educação de São Luís por ser ele o candidato ao governo do Estado!!! Isso não aconteceu e jamais aconteceria, pois é um recurso constitucional, cujo repasse é feito através do Ministério da Educação (Fundeb) baseado no senso escolar de 2013…
Mas viram o quanto ele esbravejou, durante debate de ontem (18), da TV Guará, que é filiado a um partido legalizado, mas esqueceu de dizer que quem tirou da ilegalidade o PC do B, em 1985, foi o então presidente José Sarney (PMDB), que ainda tirou da clandestinidade a União Nacional dos Estudantes (UNE), além de devolver a sua sede iniciando a redemocratização do Brasil.
Mas o seu ódio e rancor não permitem o reconhecimento de atos ou ações boas, como fez o presidente nacional do seu partido, Renato Rebelo, como consta na matéria “Congresso Nacional homenageia os 90 anos do PCdoB”, publicado no Portal Vermelho http://www.vermelho.org.br/noticia/179162-1. Rabelo agradece ao presidente José Sarney, destacando a simbologia do ato de legalização do PCdoB, importante para a transição democrática, além de ter narrado que Sarney recebeu no Palácio do Planalto a bancada, na época com onze deputados comunistas, e o líder partidário, João Amazonas.
Ainda na matéria, o ministro do Esporte, Aldo Rebelo (PC do B), “também discursou, destacando o papel de Sarney na redemocratização do país e a contribuição para a legalidade do PCdoB e todas as instituições e entidades que integram a cena democrática do país”.
Com empáfia e má fé, Dino ainda usou o enfadonho discurso de 50 anos de oligarquia Sarney, mas não relata que entre os seus aliados estão, por exemplo, o ex-governador José Reinaldo Tavares, seu mentor intelectual, algemado e preso pela Polícia Federal durante a Operação “Navalha”, suspeito de participação em licitações irregulares no caso das “Estradas fantasmas” durante o seu governo.
E que jamais poderia ter direito de resposta, pois em momento algum o candidato José Luís Lago (PPL) ao dizer a “escória da oligarquia” citou o seu nome. Flávio Dino simplesmente vestiu a carapuça e partiu para agressão e vociferou que “Tavares foi fundamental para eleição de Jackson Lago (PDT) governador”. Na réplica, Zé Luis Lago rememorou o esquecido Flávio Dino que ele espalhou, na época, “por todo o Maranhão que Jackson Lago era ficha suja e não podia concorrer ao cargo governador e ainda tentou impedir a minha candidatura de todas as formas”. Essas atitudes são frutos de pessoas que fogem ao debate e tem medo do confronto de idéias e do debate, de forma democrática.
É bom lembrar e também reavivar a memória do comunista que o seu partido, o PC do B, apoiou e integrou o Governo Roseana Sarney ocupando cargos e órgãos importantes como o Instituto de Terras do Maranhão (Iterma).
Ainda no debate, com ar de “Professor de Deus”, Dino quis decretar, em nome próprio, ser o maior “defensor da moral e dos bons costumes”, mas é cercado, por todos os lados, de “figuras” enroladas com a Justiça.
Essa é a face de Dino: do discurso fácil, da “ilusão” da mudança. Os resultados são vistos por todos. Em São Luís, Caxias, Timon, Balsas, Imperatriz e Santa Inês, Matões, Parnarama, onde ele venceu as eleições a população amarga a luz da escuridão e das trevas e convive com os “fantasmas” da desilusão, do desleixo e da falta de compromisso com a população.
Exemplo, cristalino, dessa “fantasia horripilante” da mudança apregoada por Dino é a atitude do seu secretário de Educação de São Luís, Geraldo Castro, que desrespeita os professores, que se sentiram obrigados a se algemarem na Prefeitura da Capital em um ato de desespero em busca, pelo menos, a abertura de “diálogos” por salários mais justos e dignos e por uma educação de melhor qualidade.

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