Promessas de campanha que tratam o eleitor como um imbecil
Faltam
menos de dois meses para as eleições que, no primeiro turno,
acontecerão dia 5 de outubro. Os eleitores já começaram a se informar
sobre seus candidatos, nas cada vez mais variadas plataformas e canais
de comunicação do mundo atual. Mas por qual motivo os candidatos
insistem em tratar os eleitores como imbecis? Por que se comportam como
se estivessem prometendo para uma jumentada de desinformados?
O advento da tecnologia nos permite dar uma “gugada” – assim, de
maneira aportuguesada – na rede mundial de computadores e ir atrás de
informações capazes de desmontar qualquer invencionice dos mais
criativos e enroladores do povo. O que pasma é ver até candidatos ao
Governo interpretarem o papel de canastrões, tratando o eleitor como
idiota.
O oposicionista Flávio Dino, no afã de desancar toda e qualquer
atividade que o Governo faz, se dana a proferir asneiras sem limites.
Duas de seus promessas estelionatárias envolvem a Educação e a
Segurança.
Promessa de campanha: dobrar o número de professores da rede estadual
de ensino que hoje já são 45 mil. Quer subir para 90 mil professores. O
que significaria, por tabela, aumentar em um terço o custo com a folha
de pagamento. O candidato desconhece a existência da Lei de
Responsabilidade Fiscal? Como ex-jurista que é, pouco provável que isso
seja verdade. Então, a quê creditar essa promessa impensável?
É simples, Flávio Dino joga para a plateia! Utiliza do mesmo
estratagema para dizer que vai dobrar o número de policiais. São dez
mil, quer que sejam 20 mil. Haja concursos públicos e haja saúde
financeira do estado que, nem se quisesse, comportaria tamanha
insanidade administrativa.
A propagação dessas balelas só reforça entre nós, eleitores, duas
desconfianças: Ou Dino usa de má-fé, quando tenta ludibriar a população
com essas aleivosias. Ou, se não o faz, incorre na falta de traquejo
administrativo, resultado do seu desconhecimento total acerca do
funcionamento a máquina pública.
Talvez, a “experiência” anterior como gestor na EMBRATUR, com sua
administração sob suspeita junto à Controladoria Geral da União (CGU)
por conta de contratos viciados, iludiram o candidato comunista. Essa
verborreia só contribui para as nossas certezas de que o Maranhão não
merece a “mudança”, prometida por Flávio Dino, quando elegeu o prefeito
Edivaldo Holanda Júnior.
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