sexta-feira, 15 de agosto de 2014

COM VOCÊS, O QUE PENSA O PSOL SOBRE O GRUPO DE FLÁVIO DINO "A MUNDANÇA'


Pedrosa diz que “protótipos” de mudança mostram falência do modelo de gestão de Flávio Dino


De O Estado
pedrosaO candidato a governador do Maranhão pelo PSol, advogado Antonio Pedrosa, fez ontem duras críticas, ontem, durante entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM, ao modelo de gestão implementado no estado pelo grupo comandado pelo candidato Flávio Dino (PCdoB), da coligação “Todos pelo Maranhão”.
Segundo ele, moradores de pelo menos cinco municípios dos Maranhão – São Luís, Caxias, Timon, Balsas e Santa Inês, todos administrados por prefeitos aliados do comunista – têm experimentado o que ele classificou de “protótipos” da “gestão da mudança”, com resultados práticos quase nulos.
Para Pedrosa, o principal modelo, a “vitrine”, é São Luís. A avaliação do candidato é de que não houve qualquer mudança efetiva na capital maranhense desde o início da gestão Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
“Nós já tivemos uma prova evidente do modelo de mudança que está sendo apresentado nessa eleição para governador. Nós temos já os protótipos, a partir de São Luís, especialmente. A experiência pioneira de gestão desse grupo político foi principalmente São Luís. É a vitrine. E eu acho que não há nenhum cidadão em São Luís, em sã consciência, que possa dizer que a gestão do prefeito da capital é uma boa gestão. Nós não temos condições de dizer isso”, comentou.
O ultra-esquerdista destacou pontos específicos nos quais não houve qualquer mudança em relação ao modelo de gestão do ex-prefeito João Castelo.
“[O prefeito de São Luís] não apresentou mudanças em nenhuma escala a respeito da gestão. Não há abertura para transparência, para austeridade – ele é o segundo maior salário de prefeito do país, perdendo apenas para o prefeito de Curitiba. Nós temos uma grande quantidade de secretarias para poder fazer o chamado clientelismo político, do mesmo jeito. Não temos gestão na área da saúde. Os professores estão em greve, estão ocupando a prefeitura”, completou.
Pedrosa acrescentou que é a partir das experiências práticas vivenciadas pelos eleitores nesses chamados “protótipos” que ele pretende  propor o debate central da eleição de outubro deste ano.
“Esse paradigma, esse modelo de mudança é o modelo que nós vamos colocar no lugar do grupo Sarney? Essa é que a pergunta que nós temos que fazer. Nós queremos, no mínimo, debater isso, tornar isso mais complexo no debate eleitoral. Nós [do PSol] não temos nenhum compromisso com esse tipo de mudança. Não temos como fazer uma disputa política, a partir de um referencial de esquerda, programática, apoiando esse modelo de administração, porque esse não é o nosso modelo”, ressaltou.

“Não acreditamos em conversões”, diz Pedrosa
O candidato Antônio Pedrosa condenou durante à entrevista à Rádio Mirante AM as “conversões” de ex-aliados do senador José Sarney (PMDB-AP), em adversários e propagadores do discurso de mudança no Maranhão.
Segundo ele, é mais fácil acreditar nas conversões religiosas do que nas políticas.
“Nós não acreditamos nas conversões. As conversões religiosas são mais fáceis de acreditar do que as conversões políticas. O sujeito que passou a vida inteira dentro do grupo Sarney e repentinamente se converte num adversário figadal do grupo Sarney ele, no mínimo, não é confiável e não pode, de forma nenhuma, sinalizar para a população que incorporou uma mudança de prática política, uma mudança na sua concepção de desenvolvimento e de gestão das políticas públicas”, disse, sem citar nomes dos ex-sarneyzistas que se converteram em “mudancistas”.
Para ultra-esquerdista, o grupo hoje capitaneado pelo comunista Flávio Dino apenas reproduz as mesmas práticas de quem diz combater.
“Não temos nenhum compromisso com o grupo Sarney. Achamos que o grupo Sarney está se esvaindo por si próprio, mas nós temos um grupo que está se opondo a isso – e se coloca como a mudança, como a esperança – que reproduz as mesmas práticas. Para nós, o importante não é só você discutir a necessidade de derrotar o grupo Sarney. Nós queremos debater o que é que nós vamos colocar no lugar”, completou.

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