Flávio Dino e os indecisos
O
aunto continua sendo evitado nas hostes oposicionistas, mas desde que
o instituto Exata apontou em pesquisa estadual que 77% do eleitorado do
Maranhão ainda não têm candidato a governador (reveja), um debate se instalou entre analistas da cena política local.
E
o ponto central dele reside no fato de que o candidato do PCdoB ao
Governo do Estado, Flávio Dino, mesmo em campanha eleitoral aberta há
pelo menos quatro anos, ainda não conseguiu convencer os maranhenses do
seu projeto.
Durante todo o mais
recente mandato da governadora Roseana – e mais dois anos para trás, se
for contabilizado o tempo em que o comunista atuou politicamente após
perder a eleição de 2008 para João Castelo -, Dino tem percorrido o
Maranhão pregando a mudança.
Com
essa trupe, formada por aliados como José Reinaldo, Cleomar Tema, José
Vieira, Humberto Coutinho, Weverton Rocha, Waldri Maranhão, Ribamar
Alves, Edivaldo Holanda Júnior, Sebastião Madeira, Luciano Leitoa,
dentre outros, fez campanha sozinho pelo estado – sem ser encarado de
frente por nenhum adversário - por, no mínimo, quatro anos.
E depois de tanto tempo, o que conseguiu? Apenas parte dos votos dos 23% que já decidiram em quem votar para governador?
Um
líder de verdade, caminhando e pregando sozinho a sua ideologia por
quatro (ou seis) anos não seria capaz de melhor desempenho?
Vale a reflexão…