DINO E SUA MUDANÇA: SAI TRABALHO ASSALARIADO E ENTRA TRABALHO ESCRAVO

Flávio Dino vai realizar ‘Caminhada da Mudança’ com escravista de Codó

Por Atual 7

O duplo comportamento do candidato do PCdoB ao governo estadual, Flávio Dino, revela que o comunista pouco tem se importado em explicar a população maranhense por que embolsou dinheiro de uma empresa envolvida com trabalho para bancar a sua campanha ou mesmo explicar por que tem como candidato a deputado estadual em seu partido um escravista, também com o nome incluído na lista suja de trabalho escravo do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) e da SDH/PR (Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República).

NO REAL O QUE VALE É ELEIÇÃO Atuação contra o trabalho escravo do candidato do PCdoB é apenas no mundo virtual. Foto: Reprodução / Twitter

Enquanto o Dino virtual prega contra o trabalho escravo e um ‘futuro melhor’ para a população do Maranhão, o Dino real agendou para o próximo sábado (19), mais uma ‘Caminhada da Mudança’ ao lado do escravista Camilo Figueiredo Filho, o Camilinho (PCdoB), um dos donos da Líder Agropecuária Ltda, que figura desde 2013 com a Fazenda Bonfim, em Codó, na lista do MTE e da SDH/PR, por ter a Polícia Federal encontrado e resgatado sete pessoas em condições análogas à de escravos em sua propriedade familiar.

Com o apoio de Flávio Dino e do presidente Estadual do PCdoB, Márcio Jerry, o mais novo comunista já é apontado como eleito para uma das 42 cadeiras da Assembleia Legislativa do Maranhão nas eleições de outubro próximo.

VALE TUDO ELEITORAL Flávio Dino em reunião com codoenses, nessa segunda-feira (14), 

agendando a caminhada com seu correlegionário escravista. Foto: Nael Reis

Herdeiro do capitão do mato Benedito Francisco da Silveira Figueiredo, o Biné Figueiredo, ex-prefeito de Codó, e do feitor Camilo Figueiredo, deputado estadual pelo PR, Camilinho é ainda um dos proprietários da Fazenda Puraquê, também localizada no município maranhense de Codó, onde, em 2012, mais de 30 homens armados invadiram uma comunidade quilombola, às margens da BR-316, e tentaram expulsar 59 famílias que residem na área, queimando suas plantações e as ameaçando de morte.