O cinismo dos comunistas que se dizem cristãos
A frase de Lênin é emblemática para definir exatamente como o
Comunismo e as religiões são incompatíveis: “O homem que se ocupa em
louvar a Deus se suja na sua própria saliva”.
Não há dúvidas: a intolerância à religião sempre estive na origem da
ideologia comunista. A União Soviética foi o primeiro estado a ter como
objetivo a eliminação da religião. Para alcançar esse fim, o regime
comunista confiscou propriedades da Igreja, ridicularizou a religião,
prendeu fieis e propagandeou o ateísmo nas escolas. Fiéis foram enviados
para campos de concentração
O princípio ideológico de negação das crenças chega ao cúmulo de
comparar o culto às divindades com a necrofilia, em tradução grosseira,
adoração ao que está morto.
Nos dias atuais, já houve certa flexibilização em países como Cuba e
China, mas a essência de negação das religiões não mudou. O vermelho e a
foice continuam marcando presença constante em discursos, em eventos,
nas redes sociais. Por falar em foice e martelo, a concepção de que
ambos simbolizariam o trabalho no campo aparece de forma diferente no
ideário sangrento de Mao Tsé Tung, líder comunista chinês que, segundo
um de seus biógrafos, foi responsável por mais de 70 milhões de mortes –
mais do que qualquer outro líder do século XX. Mao dizia que comunismo
não é amor, “é martelo com o qual se golpeia o inimigo”.
O
argumento de que o comunismo do século XXI é diferente cai por terra
diante do documento norteador do Partido Comunista do Brasil,
reafirmando que o partido orienta-se pela teoria do marxismo-leninismo.
O que diria Lênin da campanha “religiosa” de certos comunistas
maranhenses? Ele que chamava de “sujo em sua própria saliva” o homem
ocupado em louvar a Deus?! No Maranhão, o candidato comunista alterna os
cultos, durante o dia ora fervorosamente com evangélicos no templo. À
tarde, convida católicos a rezarem com ele na missa. A que ponto chegam
os homens públicos na ambição desenfreada pelo poder!
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