Pesquisa com queda de Dino revela que eleitor começa a cansar do “quanto pior, melhor”
Um hilário vídeo da campanha de Flávio Dino anda rolando solto pela
Internet, com produção cara e repleto cenas com os velhos clichês
maranhenses: praias, casarões, um homem correndo com a bandeira do
Maranhão, dentre outras apologias à mesmice.
Antes mesmo da data permitida pela Lei Eleitoral para a propaganda
partidária, no próximo dia 5, o jingle de campanha do comunista já
desfila pelos blogs alinhados e pelos perfis nas redes sociais de alguns
iludidos pela promessa de mudança.
A música apela para a religiosidade, reforçando o falso caráter messiânico da candidatura do ex-presidente da Embratur: “Já rezei, já pedi a Deus…”
Karl Marx e Wladimir Lênin teriam se envergonhado da propaganda do
comunista. Marx estabeleceu que o comunismo começa com o ateísmo. E uma
das frases célebres de Lênin é: “Um marxista deve ser um materialista,
ou seja, um inimigo da religião”.
A letra também explora o que o autor chamou de “sofrimento”: “Tanto sofrimento já tem hora pra acabar”. E chega ao cúmulo de falar em “justiça e honestidade”.
O discurso elaborado pelos marqueteiros de Flávio Dino é vazio e tem
pernas curtas. Com a largada oficial para a corrida sucessória, é
preciso argumentação de fôlego e consistência na apresentação de
propostas que convençam o eleitorado, cada vez mais desconfiando das
propostas mirabolantes de mudança. Dino nada tem para mostrar do que já
fez pelo Maranhão. Mencionar “reza”, “sofrimento”, “honestidade” beira o
ridículo.
A campanha comunista é alicerçada pelo discurso anti-Sarney, que
começa a não mais funcionar. As pesquisas indicam mais do que a queda de
Dino. O eleitor não está mais reagindo ao quanto pior, melhor, vociferado pelo raivoso candidato, e que sustentou até agora o único argumento do chefão para convencer o eleitorado.
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