Prefeitura recebeu mais de meio milhão de reais para Educação entre 2013 e 2014
O secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho: “apadrinhado” por Flávio Dino, jamais cai do cargo, mesmo conduzindo uma gestão problemática
Meio milhão de reais. O número é impactante e totaliza o que foi destinado à Educação de São Luís no ano passado, em 2013. Com todos os centavos o valor que o município teria à sua disposição para investir no setor foi de R$ 501.859.117, 38. Esse valor é a soma dos recursos do FUNDEB (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação), que chegou a quase R$ 280 milhões de reais e o restante de recursos próprios do município.
Mas cadê a aplicação dessa dinheirama na melhoria educacional? Já em 2014, a Prefeitura de São Luís recebeu mais R$ 119.262.820,00 do FUNDEB. Para quem vive reclamando de falta de dinheiro, esses números mostram que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior e o secretário municipal de Educação Geraldo Castro Sobrinho devem, no mínimo, explicações mais claras sobre a aplicação dos recursos.
Nas últimas duas gestões da Prefeitura da capital, a desastrada de João Castelo (2008-2012) e a que está em curso de Holandinha (2013-2014) não faltou dinheiro para investir na Educação Básica e na valorização dos professores. De acordo com os números do Portal da Transparência, nos últimos cinco anos entre 2010 e 2014 foram destinados quase R$ 1 bilhão de reais (R$ 990.930.834,00) para esse fim em São Luís.
A ausência da aplicação do recurso pode ser facilmente constatada em escolas como Mata Roma (Cidade Operária), Bandeira Tribuzzi e Alberto Pinheiro (Centro) com problemas de infraestrutura e reformas intermináveis, respectivamente. Fossem essas reformas concretizadas em pelo menos uma delas, este que aqui escreve em defesa de um futuro melhor para as crianças teria vergonha de escrever algo sobre o assunto. Mas, ou elas não começam ou sequer terminam.
Cabe um questionamento: diante de tamanho desleixo com a gestão o que assegura o reinado de Geraldo Castro como secretário de Educação? Apadrinhado de Flávio Dino, candidato ao Governo do Maranhão, Sobrinho é um verdadeiro “filho” para Dino e é peça-chave no projeto de poder comunista. Por muito menos traquinagens, o professor Alan Kardec caiu do cargo, da cota de Dino no quadro de secretários municipais.
Justificar os desacertos com a alegação de falta de verbas é uma falácia sem fim. Seja para a Educação, seja para toda a caótica Administração. Afinal de contas, só com o Fundo de Participação dos Municípios (FPM) em sete meses foram depositados R$ 186,3 milhões de reais.
corrija seu post, nao é meio milhão e sim meio BILHÃO.
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