terça-feira, 22 de julho de 2014

EXPLICA PRA ONDE VAI TANTO DINHEIRO DINO E HOLANDA?

Contradição, teu nome é Edivaldo Holanda Júnior!

Edivaldo Holanda Júnior durante a coletiva Contradição, teu nome é Edivaldo Holanda Júnior!Nesta terça-feira (22), a greve dos professores da rede pública municipal completa dois meses. São sessenta dias sem aulas regulares na rede pública do município. Jornais e blogs que só publicam notícias boas sobre Flávio Dino e Edivaldo Holanda divulgaram fotografias de estudantes, anunciando a volta às aulas, mas nas ruas professores continuam as manifestações por seus direitos.
O sindicato dos professores afirma que a adesão ao movimento grevista é de 80%. Edivaldo Holanda Júnior e seus asseclas, dizem que não passa de 10%. Nessa guerra de números, a única certeza é que os alunos já tiveram prejuízos com o período letivo. Antes da greve, já havia uma clara deficiência no ensino público municipal, ocasionado principalmente pela condescendência da Prefeitura em permitir que espaços inadequados e insalubres fossem chamados de salas de aula.
Este blog recebeu até a mensagem de uma mãe inconformada. “Na escola do meu filho não está tendo aula direito há quatro meses, desde antes da greve já havia problema porque a escola tinha goteira, infiltração e faltava até giz”, relatou. A escola fica na Cidade Operária, a Unidade Escolar Mata Roma. Em muitas outras, a situação é de calamidade. Na Unidade Carlos Madeira, falta água e as crianças tomam água em uma cacimba, com um esgoto passando dentro da escola e os banheiros quebrados. Situação bem diferente da escola particular Rivanda Berenice, no Recanto dos Vinhais, de propriedade da família do prefeito.
Do dinheiro do FUNDEB (O Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) o prefeito não utilizou nada dos R$ 130 milhões destinados para os professores. Por respeito à lei, não se deve fazer ilações sobre o uso indevido destes milhões. Mas a chegada do ano eleitoral parece provocar uma espécie de letargia na utilização dos recursos públicos. O cofre começa a fechar e os gestores passam a ser, misteriosamente, mais avarentos. Um exemplo é o prefeito Holanda Júnior – que tem o segundo maior salário entre prefeitos nas capitais brasileiras – mas autorizou apenas o pífio aumento de 3% para os professores, em detrimento dos 8% que eles pedem.
O mesmo não aconteceu com o reajuste dos valores do transporte público da capital maranhense, superior a 14%. A Prefeitura fez jogo de cena, fingindo que não queria a correção nos preços, entretanto, uma vez concedida, agora não quer se desfazer. O Tribunal de Justiça determinou que a tarifa fosse reduzida em 48h e o município está recorrendo da decisão. Agora brigam na Justiça para que o aumento das passagens permaneça.
Contradição, teu nome é Edivaldo Holanda Júnior.

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