A moda de ser “do contra”
Foi dada a largada oficial para começar a campanha eleitoral de 2014.
“Começar” aqui é eufemismo. O candidato do PCdoB, Flávio Dino, já
mantém um exército ataque ao Governo do Estado, há mais de 2 anos, nas
redes sociais, no Jornal Pequeno e na Rádio Capital. A campanha
eleitoral majoritária deste ano pode ser considerada como aquela com
maior predominância dos recursos de divulgação pela Internet, bem
diferente de 2010, quando apenas os sites oficiais de candidatos faziam a
propagada na web.
Embora a Lei Federal nº 9.504/97 seja taxativa, declarando que a
propaganda eleitoral pela Internet é autorizada somente a partir do dia 6
de julho, desde o ano passado, o ex-juiz federal Flávio Dino tem
executado propagandas virtuais através de sites, blogueiros, do Facebook
e do Twitter. Em um de suas postagens, Dino chegou a afirmar com a
costumeira dose de cinismo que havia todo um “império de comunicação”
movido para “difamá-lo”, omitindo a rede subterrânea de comunicação que
lhe dá suporte.
O termo “guerrilha virtual” sequer existia na eleição em que o
candidato comunista tentou ser governador do Maranhão. Hoje, o Comando
Comunista de Comunicação usa táticas semelhantes às que vêm sendo
utilizadas para caluniar e ofender a presidente Dilma Rousseff nas redes
sociais. Eleitores com um nível baixo de escolaridade ou graduados
despolitizados, sem o hábito de leituras mais profundas são os alvos
mais fáceis de serem atingidos. Essas pessoas acessam diariamente a
Internet. Há se considerar que o Brasil é o terceiro país do mundo com
maior número de usuários do Facebook. O Comitê Gestor da Internet no
Brasil divulgou também, no mês passado, que mais da metade dos
brasileiros utilizam a Internet.
Portanto, ao acessarem seus perfis nas redes sociais, os mais
vulneráveis acabam bombardeados com uma quantidade enorme de propagandas
de candidatos disfarçadas de protestos. Ao aderirem às ideias sendo
“vendidas”, tais pessoas passam a ostentar certo status de “bem
informados” ou “politizados”. Um exemplo recente foi o evento desta Copa
do Mundo. O movimento NÃO VAI TER COPA – claramente deflagrado para
atingir a popularidade da presidente da República – inaugurou a série de
protestos que logo se arrefeceram com as primeiras vitórias da Seleção
Brasileira. Internautas conviveram com um festival de mentiras e
baboseiras, entre elas a de que a Copa estava comprada. A moda agora é
ser contra o PT, apenas lendo o que poucos caracteres e algumas
montagens eletrônicas afirmam.
Ninguém se assuste se os impropérios dirigidos à Seleção Brasileira,
tais como VERGONHA e VEXAME sejam adaptados no Maranhão para atender a
interesses eleitoreiros. Resta saber se vai funcionar. Pesquisas já
anunciam uma mudança no humor do eleitorado maranhense.
Como se outro candidato fosse a salvação, longe disso vem governando o maranhão a 64 anos.
ResponderExcluirILHA REBELDE VOTA NULO !!!!!