Desde o fim da Idade das Trevas no Brasil - a Ditadura Militar (1964-85) - o cenário político nacional veio passando por diversas mudanças. Desde as mais desastrosas, até as mais benéficas. Passamos por uma reforma econômica rigorosa, enfrentamos uma crise realmente ameaçadora e nos firmamos em 2008 como uma das 10 economias mundiais. Em 2007 fomos assolados com o maior esquema de corrupção da história da república. E em 2014 tivemos mais uma vitória: o julgamento e condenação dos responsáveis por esse desastroso, e vergonhoso episódio. Também não posso deixar de citar a "Primavera Brasileira" de 2013, ano marcado por diversas manifestações de fúria e revolta do povo com toda essa patifaria que vem acontecendo no Parlamento brasileiro.
Agora estamos passando por mais um momento de mudança, e mudança real. Em ano de eleição presidencial e estadual o povo pode mostrar seu poder aos governantes, que se esquecem que são funcionários do povo e não seus Comandantes. Depois de todo o estardalhaço em junho passado, os "homens do poder" sabem que estão a perigo e ai começam as obscenidades políticas que tanto tenho visto. Com o perdão da palavra, e sem medo de ser feliz, eu cito o que um amigo me disse: isso que estamos vendo é uma verdadeira prostituição política! Os politiqueiros que esperam por um lugar ao sol as custas do povo se valem de um bordão velho, que promete o novo. Prometem a tão esperada reforma política. Uma política honesta e duradoura, e asseguram suas candidaturas fazendo parcerias com figurinhas carimbadas da Justiça Federal. Condenam os seus opositores por escândalos de corrupção e desmandos dos mais absurdos, e agora, pouco tempo antes das eleições, são descobertos. Suas falcatruas envolvendo dinheiro público vem a tona. Politiqueiros que trabalham como ilusionistas, mudando o foco da platéia para fazerem seus truques fajutos.
Onde está a Nova Política pregada? Não se faz o novo, com velhas praticas. É necessário ombridade para assumir seus erros, e suas debilidades perante o povo que é o real Líder da nação.
E não para por ai... Não. Chegamos ao ridículo. O ridículo de alguns candidatos trocarem seus ideais partidários em troca de um nicho de votos em instituições religiosas. Como dizia meu velho avô militar: todo homem tem seu preço, e uns se vendem por menos que migalhas.
Claro que o mundo não é feito apenas de maus políticos, maus homens. Há os de caráter e respeito, que realmente fazem o necessário sem negar seus pontos fracos e suas falhas. A política se faz olhando para frente, e não para trás. A verdadeira mudança não dá alarde, ela chega e acontece.
Por: Colins
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