segunda-feira, 16 de novembro de 2015

CONDENAÇÃO DO ÍNDIO UIRAUCHENE SOARES QUE AFIRMA TER PAGO PROPINA PARA ALIADA DE FLÁVIO DINO, NÃO É SALVO-CONDUTO PARA SIMONE LIMEIRA

Por: Gilberto Leda
Setores ligados ao governo Flávio Dino (PCdoB) comemoram desde a semana passada a condenação do líder indígena Uirauchene Soares. Ele foi considerado culpado pela Justiça Federal em processo por sequestro.
Uirauchene, como se sabe, é uma pedra no sapato dos comunistas desde que acusou uma então assessora especial do Palácio dos Leões, Simone Limeira (PCdoB), de cobrar propina de R$ 8 mil para liberar pagamentos referentes ao transporte escolar indígena.
Na lógica dos comunas, a condenação do índio – em processo que nada tem a ver com as denúncias contra Simone Limeira – é uma espécie de salvo-conduto para a companheira.
Se Uirauchene cometeu crimes quando e onde quer que seja, que pague por eles, como qualquer cidadão deve pagar pelos seus.
Esse é um ponto.
O outro, bem diferente, diz respeito ao fato de que o líder indígena acusou uma integrante do governo de pedir (e de receber) propina para intermediar pagamento a uma prestadora de serviço do Estado.
Simone até contestou a acusação – e disse que provaria sua inocência, o que nunca fez de fato -, mas confessou ter recebido R$ 4 mil de Uirauchene como “contribuição” para uma festa de Carnaval em Grajaú, onde ela será candidata a prefeita pelo PCdoB.
O índio diz que nunca foi patrocinador de nada.
Portanto, caros comunistas, festejem o quanto puderem a condenação do delator. Mas não esqueçam que a denúncia feita por ele contra Simone Limeira é, sim, grave e que ela nunca foi esclarecida pela acusada.

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