Por: Diego Emir
A
economia brasileira já mostra sinais sólidos de recuperação. A inflação medida
pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) despencou de 11% ao
ano para 4,5% no acumulado de 12 meses. O dólar recuou frente ao real e
encontra-se em patamares abaixo dos R$ 4,00. O risco-país, medido pela cotação
do CDS (Credit Default Swap), caiu pela metade, de 502 pontos- base para 226.
No embalo das boas
perspectivas, analistas já prevêem juros na casa dos 9% ao ano após corte
histórico do Copom (Comitê de Política Monetária) no mês passado. O próprio
Banco Central estima inflação de apenas 4% para 2017. Tanto mercado quanto
governo já falam em PIB (Produto Interno Bruto, índice que mede toda a riqueza
gerada no país) ligeiramente positivo após série de quedas consecutivas.
O brasileiro também
está mais otimista com a economia. Em recente pesquisa do Datafolha, a
porcentagem dos que acham que a economia vai piorar caiu de 41% para 31%. A
pesquisa mostra também um aumento de 37% para 45% daqueles que esperam uma
melhora econômica em sua vida pessoal.
A primeira atitude
acertada do governo federal para gerar confiança do mercado e da população foi
a escolha de profissionais renomados e com experiência comprovada em suas áreas
de atuação. Dentre esses nomes estão: Henrique Meirelles (Fazenda), Ilan
Goldfajn (Banco Central), Pedro Parente (Petrobrás), Maria Silvia (BNDES),
Sarney Filho (Meio Ambiente) e Blairo Maggi (Agricultura). Mas para que a
retomada se concretize, o reequilíbrio das contas públicas é fundamental. A
necessidade de fazer reformas é uma unanimidade entre todas as correntes
políticas. A polêmica gira em torno de como e quando fazê-las. As respostas
ficarão a cargo do Congresso e do governo federal.
Já o governo do
Maranhão anda na contramão dos esforços nacionais para tirar o país da
recessão. Aqui, os comunistas aumentam os impostos de forma indiscriminada. A
crueldade com a população e com os pequenos empresários, aqueles que mais
empregam em nosso estado, é tanta que o governo já conseguiu transferir para as
suas contas mais de R$ 400 milhões provenientes dos aumentos de impostos. Um
recente estudo da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro)
mostrou que o Maranhão mantém a maior disponibilidade de caixa do Brasil (R$
9,2 bilhões), seguido por São Paulo (R$ 9,0 bilhões) e pelo Pará (R$ 6,1
bilhões). Como se não bastasse ter recebido um estado com uma das melhores
situações fiscais e com recursos bilionários do BNDES (Banco Nacional de
Desenvolvimento Econômico e Social), o atual governo transfere ainda mais
dinheiro da população para engordar o seu caixa. O comunismo maranhense insiste
no erro em achar que o estado é mais eficiente do que a iniciativa privada.
Por trás de tantos
números complicados, polêmicas e oportunismos, é o retorno do crescimento e a
geração de emprego e renda o que a sociedade verdadeiramente almeja.
* Economista,
administrador e deputado estadual (PV)
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