Governador Flávio Dino e o diretor do Invisa, Denner Ornellas Cortat |
Por: Luis Pablo
O
Governo do Maranhão vem mantendo um contrato milionário com um instituto que
foi alvo de operação da polícia, no Rio de Janeiro.
Trata-se do Instituto Vida e Saúde (Invisa),
Oscip (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) fluminense (com
sede no município de Santo Antônio de Pádua) que foi contratada pelo governo
maranhense para administrar alguns hospitais no Estado.
Só este ano, o instituto já recebeu um total
de R$ 30.921.497,63 em apenas três repasses: R$ 18.908.317,97; R$ 10.019.372,22
e R$ 1.993.807,44.
O governador Flávio Dino (PCdoB) tem
conhecimento do que aconteceu com o Invisa. Ele sabe que o diretor geral do
instituto, Denner Ornellas Cortat, foi preso no final do mês de março.
Denner Ornellas e mais quatro diretores da
Invisa foram acusados pelo Ministério Público e pela Justiça do Rio de
participação num esquema de fraudes em licitações nos municípios de Itaocara e
São Fidélis.
Dois ex-vereadores (Michel Angelo Machado de
Freitas, de Itaocara, que também chegou a ser preso, e Marco Antônio Gonçalves,
o “Marcão”, de São Fidélis) também participariam do esquema, que teria causado
prejuízos de mais de 500 mil ao erário de Itaocara e São Fidélis.
Com o Instituto Cidadania e Natureza (ICN), o
governo rompeu o contrato após o ICN ter sido alvo da Operação Sermão aos
Peixes, da Polícia Federal, por participar de um esquema de desvios da ordem de
R$ 1,2 bilhão da Saúde do Maranhão.
Agora com o Invisa, Flávio Dino vem mantendo
o contrato. Por que será?
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