Deputado
revela em discurso na Assembleia haver uma máfia montada no Maranhão para
beneficiar empresas e organizações-não governamentais vinculadas ao PCdoB
Por: Marco D'eça
O deputado estadual Sousa Neto (PROS) fez uma grave
denúncia nesta quinta-feira, 11, em discurso na tribuna da Assembleia
Legislativa.
De acordo com o parlamentar, há um esquema
instalado no governo Flávio Dino para favorecer empresas e organizações não-governamentais
(ONGs) ligadas ao PCdoB.
– É um dos maiores escândalos desse Governo. Isso é
gravíssimo, PCdoB trazendo os camaradas para cá, mesmo como uma instituição que
não tem nenhuma inidoneidade para trabalhar aqui. Uma verdadeira máfia que
estamos denunciando nesta Casa – questionou o parlamentar.
A Funcab é alvo de denúncias, ações e processos
judiciais nos Tribunais de Contas, Polícia Civil e Ministérios Públicos
Estaduais e no Ministério Público Federal dos estados da Bahia, Acre, Goiás,
Tocantins, Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Sergipe.
As investigações vão desde fraudes e
irregularidades em concursos e seletivos, contratos sob suspeitas,
favorecimento de aprovados, entre outros crimes.
– Com tantos escândalos e denúncias, depois da
Funcab aplicar provas no concurso da Saúde com quase 8 mil vagas, depois de
fazer provas para Agentes Penitenciários, sob irregularidades, ela simplesmente
fecha as portas em todo o Brasil, e passa a operar com o Ibade. As duas mantêm
contrato com este Governo, por dispensa de licitação, e já fizeram dois
seletivos para a Saúde, no Maranhão – afirmou.
A Funcab está entre as beneficiárias do Ministério
dos Esportes, na época, comandando pelo comunista Orlando Silva. Segundo
denúncias de ‘O Globo’, Ricardo Capelli, ex-presidente da UNE, candidato a
vereador, também pelo Partido Comunista, no Rio de Janeiro, teria usado a ONG
para fins eleitoreiros, por meio do Programa Segundo Tempo.
– Essa Funcab trabalhava para o ministro Orlando
Silva do PCdoB, e foi denunciada como uso eleitoreiro do Ministério do
Esportes, de onde recebeu o valor de R$ 2.599.034,83 de convênio pelo Programa
Segundo Tempo –revelou.
Sousa Neto afirmou que solicitará ao Ministério
Público que investigue as denúncias, e que se manifeste sobre o caso dos
candidatos a agente penitenciário.
Ele já enviou ofício às secretarias de Gestão e
Previdência (SEGEP) e de Saúde (SES), e a EMSERH, pedindo informações sobre
todos os contratos celebrados com a Funcab e o Ibade no Maranhão.
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