Por: Luís Cardoso
Havia um acerto entre a imprensa
governista no Maranhão de que todos cairiam matando na hora em que saísse os
nomes do ex-senador José Sarney e da ex-governadora Roseana Sarney na nova
lista do procurador Geral da República, Rodrigo Janot, divulgada ontem em todo
o Brasil. Nem Sarney e muito menos Roseana apareceram. Aí, a decepção e o
desmonte do plano.
Com os nomes do pai e filha na nova
relação, o aumento das alíquotas do ICMS, que começou a vigorar desde hoje,
teria menos impacto. Então, o jeito foi tentar minimizar os efeitos do pacote
dos Palácio dos Leões e sair de forma ridícula espalhando que a medida tirou
dos mais ricos para fortalecer os mais pobres ou que 50% dos usuários de
energia elétrica não serão atingidos e até a conclusão de que temos as taxas
tributárias de ICMS das mais baixas do país, algo que pode ser creditado ao
governo passado.
Os nomes de
Sarney e Roseana andaram beirando o círculo da Lava Jato no ano passado. O pai
foi citado pelo ex-senador Machado como quem queria desarticular a operação
federal. Parece que nada restou comprovado. O da filha foi citado por uma
ex-contadora do doleiro Alberto Yousseff, mas nada que seguisse adiante.
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