Por: Luís Pablo
Na
história política do Maranhão, nunca houve um governo em que uma primeira-dama
não tivesse um papel. Normalmente, uma primeira-dama acaba tendo para si
reservada a função de cuidar de ações sociais importantes do governo de seus
maridos, por exemplo, organizando eventos beneficentes, entre outras coisas.
Governos como de José Sarney (1966-1970),
em que Marly Sarney tinha um papel, o de João Castelo (1979-1982) com Gardênia
Gonçalves, de Luís Rocha (1983-1987) com Terezinha Rocha, de Epitácio
Cafeteira (1987-1990) com Maria Isabel Cafeteira, Edison
Lobão (1991-1994) com Nice Lobão – que até hoje tem uma
fundação que leva seu nome, todos tiveram uma primeira-dama com um papel.
Flávio Dino e a apagada esposa Daniela Lima |
Atualmente, não é o que acontece no Governo
do Maranhão. A esposa do governador Flávio Dino (PCdoB) não tem nenhuma função
na área social. A primeira-dama Daniela Lima, reserva-se apenas a acompanhar
uma vez ou outra o marido em algum evento. E nada mais.
Até durante a campanha de Dino, Daniela Lima
apareceu poucas vezes ao lado do marido. Diferentemente da esposa do seu aliado
político na capital, prefeito Edivaldo Holanda Júnior.
A primeira-dama Camila Vasconcelos mergulhou
de cabeça na campanha de Holandinha, além de assumir um papel no programa
‘Todos por São Luís’ do qual é coordenadora. Ela também desempenha função de
caráter social.
Esperava-se da atual primeira-dama do
governo, mesmo não ocupando um cargo na administração, um papel fundamental em
causas que tem por finalidade o bem estar coletivo.
Talvez por essa ausência, que o ex-secretário
Ricardo Murad chama o supersecretário Márcio Jerry de “primeiro-damo”.
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