Por: Diego Emir
A
Universidade Federal do Maranhão parece ter voltado ao caos que imperou entre o
fim dos anos 90 e inicio do século XXI. A principal instituição de ensino
superior do estado vem passando por uma profunda crise de administração. Nos
últimos dias, estudantes vem denunciando o abandono praticado pela reitoria e a
discriminação que estão sofrendo. Primeiro, discentes do curso de
Engenharia de Alimentos de Imperatriz denunciaram que não foram reconhecidos
como tais e tiveram que pagar uma taxa diferenciada no Restaurante
Universitário de São Luís. Já em São Bernardo, os universitários afirmam passar
por um completo abandono que tem gerado uma série de problemas, inclusive de
segurança.
No
primeiro caso, o presidente do Centro Acadêmico de Engenharia de Alimentos/ITZ,
Romário Campos, relata que no dia 17 de outubro de 2016 (segunda-feira),
estudantes do curso não foram reconhecidos como tais na porta do RU de São
Luís. Na oportunidade, eles foram obrigados a pagar taxa de R$8 que é cobrada
para visitantes. No entanto, eles entendem que possuem o direito de pagar
R$1,25, assim como todos os discentes.
Diante
dessa situação, o CA emitiu uma nota de repúdio, onde faz uma série de
questionamentos: “Agora
eu me pergunto será que as UFMA’s do “interior” tituladas como “continente” não
são UFMA? Será que não seguimos a mesma resolução, e não temos a mesma
reitora? Será que realmente somos um estado diferente? Será que de fato somos
apenas um quintal de São Luís?”.
Já
em São Bernardo, a estudante Mariane Silva relata que os estudantes estão sem
água, energia e segurança. Na opinião dos universitários do campus do interior,
a “reitora Nair Portela abandonou” os discentes.
Lamentável
a forma que a UFMA vem sendo tratada pela atual reitora Nair Portela que foi
eleita com apoio maciço dos estudantes, professores e técnicos, porém só vem
fazendo gestão para um grupinho. Pelo visto, o atual mandato da professora Nair
será comparado a um “cacho de bananeira”, uma vez que no ditado popular: cacho de bananeira só dá uma vez e tem
hora certa para morrer.
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