Por: Felipe Klamt
Ontem (28), no debate,
na TV Mirante, o debatedor Eduardo Braide (PMN) imaginou encontrar um gentil
Edivaldo Holanda (PDT), com palavras comedidas, um gestor conciliador, um
crente fervoroso e, talvez, um temeroso adversário diante de tantos que o
Braide detonou nos outros debates.
Cálculo mal avaliado,
encontrou um candidato ferido, dono da palavra, um político certo da sua
íntegra imagem na ausência de corrupção. Sem essa conversa de cristão que
perdoa baixarias de campanha.
Braide encontrou um
Holanda com sangue na saliva, que rangeu e mostrou os dentes no primeiro ato do
espetáculo político, deu o tom cobrando a responsabilidade pela corrupção em
Anajatuba.
Interessante assistir a
caçada de quem posava de caçador. Verdade, que entre um e outro embate surgia o
espaço para falarem o que fizeram ou que querem fazer. Verdade, que a
estratégia de Braide virar a campanha pelo debate não pegou na vontade do
eleitor.
Hoje (29), a cidade está
vermelha em todos os cantos, com bandeiras, adesivos, caminhadas, carreatas de
carros e motos, carros de sons e muitas camisas vermelhas.
Bom que façam isto,
nunca se entendeu, nem cientificamente, como um eleitor se comporta, como se
consolida o voto. Bom, que o Eduardo corra atrás dos votos, pois até os seus
amigados institutos de pesquisas deram ganho, com folga, para Edivaldo, amanhã
(30).
CARREATA DA VITORIA 12
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