Por: Roberto Jayme
O
advogado do senador Edison Lobão e do ex-presidente José Sarney, Antonio Carlos
de Almeida Castro, o Kakay, negou que seus clientes tenham cometido alguma
irregularidade. A declaração foi feita nesta sexta-feira, 21, logo após a
Polícia Federal cumprir diligências no Senado na Operação Métis.
Quatro
policiais legislativos foram presos por suspeita de atrapalhar as investigações
da Operação Lava Jato e em outras ações da Federal. Segundo reportagem do
jornal O Estado de S. Paulo divulgada no período da manhã, Edison Lobão (PMDB)
e o ex-presidente José Sarney teriam sido beneficiados pela ação do grupo de
policiais legislativos presos.
“O
presidente Sarney ficou completamente atônito, disse que não usa os serviços do
Senado desde que saiu do Senado e não fez nenhum pedido de varredura. Ele tem
uma estrutura de ex-presidente da República. O presidente Sarney não usou, não
fez pedido absolutamente nenhum e não foi feita varredura”, disse Kakay.
A
respeito de Lobão, o advogado disse que o senador peemedebista fez pedido justificável
neste sentido – da polícia legislativa fazer varredura em sua casa, após os
grampos feitos pelo ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.
“O senador Lobão desde 2007, esporadicamente faz na tentativa de
encontrar grampos ilegais. O mais importante é que não foi encontrado. Se não
foi encontrado, não tem como se falar em obstrução. Se fosse encontrado, teria
de ter uma formalização. Ele pediu para efeitos de grampo ilegal e eu acho que
é natural. Você tem um cidadão do naipe, do porte de Sergio Machado que
grampeia o presidente do Senado e um ex-presidente da República, é natural que
você queira saber se tem grampo ilegal”, destacou o advogado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário