PF acredita que quebra de
sigilos bancário e fiscal de investigados pode desvendar rede maior de agentes
“que se locupletaram desse esquema”
A
juíza Paula Souza Moraes, respondendo pela 1ª Vara Criminal da Justiça Federal
no Maranhão, determinou o bloqueio de mais de R$ 90 milhões em contas de
pessoas e empresas investigadas na Operação Pegadores, da Polícia Federal.
Os
valores (veja lista acima) devem ser utilizados para ressarcir o Fundo Nacional
de Saúde (FNS) em caso de condenação dos acusados por desvios que, segundo a
PF, já chegam à casa dos R$ 18 milhões.
Mas
podem ser maiores.
Ao
requerer a quebra do sigilo bancário dos alvos da operação – o que já foi
autorizado pela Justiça Federal -, os investigadores apontam para essa
possibilidade.
Segundo
eles, foi a partir da quebra de sigilos bancário e fiscal de investigados em
outras fases da Operação Sermão aos Peixes que se chegou ao montante atual de
R$ 18 milhões desviados.
Não
se descarta, contudo, que o valor seja maior, nem que haja mais envolvidos no
esquema.
“Os
pagamentos indevidos somente foram percebidos porque esses quatro investigados
[Chisleane Marques, Dália Viegas, Josefa Equitéria Muniz e Mariano Silva] já
estavam com seus sigilos bancários e fiscal afastados. Percebe-se que o valor,
de fato desviado, pode ser muito maior, assim como existem diversas outras
pessoas que se locupletaram desse esquema que não foram ainda identificadas”,
diz trecho do relatório da PF, que segue investigando o caso.
Do blog do Gilberto Léda
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