O
servidor da Controladoria-Geral da União (CGU) Eden do Carmo Soares Junior usou
as redes sociais para questionar a tese propagada por aliados do governo do
Maranhão nas últimas horas de que José Sarney teria usado sua influência política
para planejar uma operação, via Polícia Federal, contra Flávio Dino (PC do B).
O servidor escreve que “o órgão não sofre de partidarismo” e que os gestores
devem, sim, melhorar suas práticas.
Segundo
o servidor, a operação Pegadores “foi conduzida por órgãos e servidores sérios,
agentes de Estado, concursados, que não servem a este ou àquele governo”. Ele
cita um argumento interessante de que “em 10 dias, não é possível” organizar
uma operação que envolve órgãos, como CGU, PF e MPF da noite para o dia. Para
os aliados do Governo, a troca no comando da PF (cujo comando é
responsabilidade de Fernando Segóvia) foi determinante para a operação, e não
os três últimos anos de ações delituosas na pasta da saúde, conforme atestou a
PF.
Os
tais defensores da tese de que era possível organizar uma operação de tamanha
complexidade em 10 dias são definidos pelo servidor como “inocentes, imbecis e
patifes demagogos”. A operação da PF no alto comando da saúde no Maranhão
constatou desvios da ordem de R$ 18 milhões.
Pessoas
ligadas à gestão da pasta eram executoras do esquema, de acordo com as
investigações. Por causa das denúncias, o governador Flávio Dino usou as redes
sociais para insinuar que o trabalho de apuração do escândalo de corrupção se
trata de um plano arquitetado pela oligarquia Sarney/Murad (leia aqui).
Então
tá…
Do blog do Gilberto Léda
Nenhum comentário:
Postar um comentário