Segundo a
Polícia Federal, os contratos do instituto com o governo estadual em 2014
chegaram a R$ 100 milhões; na atual gestão comunista os contratos ultrapassaram
R$ 240 milhões
Relatório da Polícia Federal mostra que o Instituto
de Desenvolvimento e Apoio a cidadania (IDAC) obteve mais contratos e recebeu
valores maiores no governo de Flávio Dino (PCdoB). O instituto recebeu o mais
que o dobro em verba na atual gestão e comparada com a anterior.
Quando comandava a Secretaria Estadual de Saúde (SES), Ricardo Murad, fez contratos na ordem de R$ 100 milhões com o IDAC para gestão de unidades hospitalares no Maranhão.
Segundo relatório da PF, contratos maiores foram
firmados entre o governo Flávio Dino e o IDAC. No total, ainda segundo a
polícia, o instituto foi beneficiado com contratos que chegaram a R$ 240
milhões.
Isso ocorreu, ainda de acordo com a PF, porque após
a Operação Sermão dos Peixes o governo estadual rompeu contrato com outras duas
Oscips que prestavam serviço a administração estadual. Com isso, o IDAC cresceu
na gestão comunista.
“Depois da deflagração da Operação Sermão aos
Peixes, […] o IDAC ocupou o espaço deixado [por ICN e Bem-Viver] e se tornou,
atualmente, uma das principais entidades do terceiro setor na administração das
unidades hospitalares estaduais”, diz o relatório da PF.
O relatório da Polícia Federal acaba com o argumento
do governo estadual de que os contratos com o IDAC foram firmados na gestão
anterior. Tanto os secretários Marcos Pacheco quanto o atual gestor da SES,
Carlos Lula, assinaram contratos com o instituto.
Operação
A Polícia Federal deflagrou na semana passada a
Operação Rêmora e prendeu o presidente do IDAC, Antônio Aragão. Segundo a PF,
há indícios de desvios de recursos públicos federais destinados ao sistema de
saúde do Estado do Maranhão geridos pelo instituto.
O contrato com o IDAC já foi rompido pela SES e o
secretário Carlos Lula justificou a recontratação do instituto dizendo que não
havia nada que “desabonasse” o IDAC.
No entanto, em relatório em fevereiro de 2015, a
Secretaria Estadual de Transparência divulgou nota afirmando que havia a
prática de ágil de 30% feita pelas Oscips que prestavam serviço para o estado
até 2014. Entre as organizações citadas estava o IDAC.
Sobre as informações prestadas em 2015 pela
Secretaria de Transparência, O Estado entrou em contato com o secretário de
Comunicação, Márcio Jerry, que afirmou ter repassado a demanda para o titular
da Transparência, Rodrigo Lago, para que todos os esclarecimento fossem dados.
Entretanto, nem Jerry e nem Lago chegaram a enviar
qualquer informação.
Do blog do JR.
Nenhum comentário:
Postar um comentário