segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

WALDIR MARANHÃO PREGA ALTERNÂNCIA DE PODER EM SÃO LUÍS E DIZ QUE PP VAI APOIAR ELIZIANE GAMA

Por Diego Emir
No terceiro mandato como deputado federal, Waldir Maranhão (PP), tornou-se um dos políticos mais importantes do Maranhão e agora obtém destaque nacional por ocupar o cargo de vice-presidente da Câmara Federal. O parlamentar também preside um dos maiores partidos do Brasil, o PP, que é fundamental para qualquer candidato a nível municipal e estadual ganhar volume na propaganda partidária.
Em 2016, Waldir tem o desafio de vencer a eleição em quatro das 15 maiores cidades do Maranhão. O PP vai ter candidato próprio em Codó, Balsas e Pinheiro, mas em São Luís que será o foco principal do Progressista, pois ele acredita que existe a necessidade de haver a alternância poder, processo este que ele destaca como fundamental para a capital maranhense. Pensando dessa forma, ele anuncia uma intenção de coligar com Eliziane Gama (REDE).
Já para 2018, Waldir Maranhão anuncia de forma clara que deve disputar a vaga de senador, pois o Partido Progressista tem um projeto claro de entrar na disputa majoritária.
Confira na íntegra a entrevista:
O seu partido vai apresentar candidatos a prefeito e a vereador nos 217 municípios?  
Waldir Maranhão – O Partido Progressista (PP) trabalha para se fazer representar nos 217 municípios do Maranhão. Hoje estamos em 190 municípios e no tempo que ainda nos resta, até o pleito, cremos que esta meta será prontamente atingida.
Como entende esta eleição para a consolidação do projeto de mudança proposto pelo governador Flávio Dino? 
Waldir Maranhão – As eleições municipais de 2016 representam a base preparatória e diagnosticadora para o pleito de 2018. O projeto de mudança proposto pelo governador Flávio Dino será avaliado nas urnas em 2016 e os resultados, em primeira instância, apontarão para uma aprovação ou para uma rejeição popular e, em segunda instância, revelarão as necessidades de ajustes na condução, a força e a fidelidade dos aliados e, por fim, quem restará marchando unido sob a mesma bandeira ou NÃO. As pessoas vivem mesmo é no município e os números e os nomes que as urnas de 2016 revelarem representarão a voz do povo que tende a reverberar em 2018.
Nos maiores municípios o partido vai lançar candidato ou existe a possibilidade de coligar com outros partidos?
Waldir Maranhão – Em Pinheiro o PP disputará a prefeitura com Luciano Genésio. Em Balsas o projeto progressista será conduzido por Chico Coelho e em Codó Chiquinho do SAAE é o nosso candidato à prefeitura. Em outras 50 cidades de médio e pequeno porte eleitoral também estamos finalizando nomes e propostas e em outras 45 cidades a conjuntura aponta para o cenário das coligações, valendo aqui destaque especial para a capital do Estado onde entendemos ser importante coligar para garantir a ALTERNÂNCIA NO PODER.
Waldir, o senhor fala em alternância de poder em São Luís. Então como o PP vai se comportar em São Luís? Vai coligar com Eliziane ou outro candidato?
Waldir Maranhão – O Partido Progressista (PP) do Maranhão e de São Luís têm hoje posição tomada no sentido de somar, em São Luís, com o projeto da candidata à prefeitura de Eliziane Gama. No nosso entendimento o quadro atual de postulantes à prefeitura da capital representa dois modelos já reprovados pelo povo e o nome da deputada Eliziane Gama é o único que revela sintonia com a aceitação popular. O atual prefeito tem elevados índices de rejeição presentes em todas as pesquisas até hoje realizadas, a prova maior de que não conta mais com a graça popular. O ex-prefeito (João Castelo) que ainda teima em candidatar-se novamente, além de ter sido rejeitado pelas urnas, sequer pode contar com a aprovação dos seus pares de sigla partidária e a liderança inconteste da Eliziane em todas as pesquisas é o elemento mais forte a apontar para a consolidação de um projeto e de uma necessidade de alternância.
Como analisa o uso da estrutura do governo estadual e municipal na campanha eleitoral deste ano?
Waldir Maranhão – O que usualmente pronunciamos como sendo a ‘força da máquina estatal’ dentro de um processo eleitoral, por ser determinante, não pode e nem deve ser passado por alto. As ações resolutivas dos governos municipais e estadual imprimem intenções de voto no eleitorado. Porém, numa conjuntura de crise associada a fragilidades técnicas e administrativas, representar aquele que “tem o poder para fazer” e não o faz, pode carregar consigo mais ônus do que bônus. A máquina tende a favorecer mais a 2 ou 3 partidos enquanto que uma lógica como essa posta em prática, inevitavelmente, segrega a esmagadora maioria dos demais. Priorizar a capital e mais 10 ou 20 outros municípios significa, na exata proporção inversa, desprestigiar outros quase 200 colégios que são bem mais do que cifras eleitorais; são contingentes sociais e humanos, na sua maioria, precarizados. A ESFINGE nos confronta novamente! O mais IDH exige priorizar os municípios menores e mais carentes, enquanto que ‘O MAIS VOTOS NAS URNAS’ aponta para os municípios mais populosos e já dotados de uma situação, em tese, mais ‘confortável’. “- Decifra-me ou eu te devoro!”
Como o senhor avalia o mandato de Edivaldo Holanda Júnior?
Waldir Maranhão – O mandato do atual prefeito é melhor avaliado pela conjuntura do que por mim. Castelo saiu das urnas derrotado e afirmando publicamente que poria o pijama o escreveria as sua memórias. Menos de um ano após o declarado já se faziam comparações entre as gestões de Castelo e Holandinha e mesmo hoje, em alguns cenários de aferição das intenções de votos, Castelo e Roseana chegam a figurar com números semelhantes aos do prefeito. Eu considero ainda merecedor de destaque que a atual gestão municipal adubou e fez germinar duas outras candidaturas nascidas da Câmara de Vereadores forjadas na oposição ao Edivaldo – Rose Sales e Fábio Câmara. Se a administração do prefeito Edivaldo fosse uma referência positiva é mais do que certo de que o cenário político e conjuntural seria outro.
Qual o seu projeto político e do PP para 2018?
Waldir Maranhão – O projeto político do Partido Progressista para 2018, no Brasil e no Maranhão, é de participarmos ativa e efetivamente das disputas majoritárias. Somos o 5° maior partido da nação e essa grandeza nos impõe a responsabilidade de nos posicionarmos fortes diante das disputas de poder apresentando ao eleitorado nacional um projeto de governo na perspectiva progressista. O meu nome está tabulado para a disputa majoritária e, hoje, o Senado da República é o nosso foco principal, admitidas variações dentro da mesma esfera.


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