segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

UM CONCURSO FRAUDADO E UM SELETIVO PARA EVITAR O CONCURSO E LEIS LONGE DE SEREM CUMPRIDAS; SÓ NO MARANHÃO

Por: Luis Cardoso
Os dois caos mais recentes mostram um concurso para professores e outros profissionais da Educação eivado de vícios, fraudados pra ser mais exato, e o Governo se esconde no silêncio da cumplicidade, assim como a Secretaria de Estado da Educação acobertou tudo.
Pior mesmo é a posição do Sinproesemma, entidade maior da classe dos professores, que ficou cega, calada e muda. Claro, toda a direção da categoria apoia o governador. Até um site do Ceará, o portal Mídia Popular, reproduzido pelo blog do Gilberto Léda, denunciou a omissão sobre o concurso fraudulento, onde pacotes de provas estavam abertos, ausência de pessoas inscritas na lista e até cópias de questões formuladas em outros concursos.
E para coroar o ano de 2015 na esteira das práticas ilegais, o governador Flávio Dino acha que fez concurso para preenchimento de 7.902 vagas na área da Saúde. Ele prometeu concurso desde que assumiu o cargo, mas apresentou um seletivo como se fosse o maior de todos os tempos. Esse mesmo seletivo Ricardo Murad realizou antes de criar a Empresa Maranhense de Serviços Hospitalares.
Seletivo no serviço público só existe no Maranhão. E veio carregado de argumento falsos do tipo que os critérios foram democráticos e transparentes. Engodo, na verdade.
Infelizmente são poucos os maranhenses ainda sabem que a Constituição Federal é clara quando diz que “a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação em concurso público de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração”.
Mas aqui estamos no Maranhão, milhões de distância do Brasil, da modernidade e do cumprimento das leis.

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