Por: Luis Cardoso
Coroatá passou a ser o alvo de mira e local onde o governo do estado destila todo o veneno para desabafar mágoas e ressentimentos pelo simples fato de ser um município comandado politicamente pela família Murad.
O delegado Alex Aragão, que tinha uma boa relação de convivência e amizade com a prefeita Teresa Murad e seu esposo, o ex- secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, foi transferido para a distante São Raimundo das Mangabeiras.
Na carta em que escreveu antes de recorrer ao suicídio, em Teresina onde morava sozinho em um apartamento, o policial alegou ter sido vítima de “remoção arbitrária”. Ele entrou em depressão e na sexta-feira passada, dia 8, seu corpo foi encontrado em estado de putrefação. Aragão deixou dois filhos autistas.
O novo delegado que assumiu em Coroatá foi ordenado a manter distância da família Murad e solicitado a ele que devolvesse todo e qualquer funcionário da prefeitura, como é de praxe em todo os municípios a prefeitura ceder servidores. Resultado, a delegacia ficou praticamente vazia.
Ante de tudo isso, o governo vem fazendo de tudo para fechar o hospital macro regional, onde falta medicamentos, inclusive mais médicos e enfermeiros. Lá até arrastão dentro do hospital já aconteceu
As escolas da rede estadual de ensino estão sem reformas e o número de professores é insuficiente. Por último, o governo estadual deixou que a luz do Viva Cidadão fosse cortada por falta de pagamento e o único jeito foi fechar o local.
Talvez, por essa razão, Coroatá é a cidade que registra o maior índice de reprovação ao governo dos 217 municípios maranhenses.
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