Por: Luis Cardoso

Naquele período, Pacheco, deu de cara com uma norma do Ministério de Saúde que não permite a liberação de recursos para esse tipo de hospital. O repasse é apenas para unidades macro com 50 leitos pra cima. Ocorre que, embora a colaboração tenha que ser tripartite (governos federal, estadual e municipal), no período de Roseana Sarney, o governo bancava quase tudo sem reclamar ou atrasar. Eis a diferença de gestão.
Então, até por conta da crise, significa que os 43 hospitais de 20 leitos terão suas portas fechadas a partir de fevereiro, isto porque o governo estadual não mais repassará nenhum vintém e as prefeituras não terão como bancar as despesas. Pior para a saúde da população e haja procissão de ambulâncias para a capital.
Ainda assim, o governador Flávio Dino aposta em investimentos nos hospitais regionais. Levou 11 meses para concluir 10% da obra final e entregar o hospital de Pinheiro. Outros foram recebidos em estado de andamento acelerado, como o de Caxias, Santa Inês e até em Imperatriz.
O governo quer concluir também o de Chapadinha e Bacabal. Jackson Lago, antes de ter o mandato cassado, entregou o regional de Presidente Dutra.
Resta saber se o atual governo terá condições e recursos para entregar neste ano essas unidades que são importantes para o setor de Saúde do Maranhão. Do contrário, centenas de ambulâncias ficarão engarrafadas com seus doentes na BR 135, que não tem sua obra de duplicação executada. Até parece que no Maranhão nada se conclui.
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