terça-feira, 19 de janeiro de 2016

ABSURDO!!! SECRETARIO DE SAÚDE DO MARANHÃO DEIXA HOSPITAIS JOGADOS AO RELENTO ALEGANDO POUCA PRODUTIVIDADE

Por: Gilberto Leda
O secretário de Estado da Saúde, Marcos Pacheco (PDT), revelou na semana passada, que os hospitais de 20 leitos, construídos pelo Governo do Estado na gestão Roseana Sarney (PMDB) e entregues às prefeituras municipais, não estão entre as prioridades da pasta.
Segundo ele, essas unidades pouco ajudam a rede estadual de saúde e, por isso, o recurso disponível tem sido direcionado a hospitais regionais.
“São pouco resolutivos”, disse ele.
A declaração vem exatamente no momento em que alguns prefeitos começam a reclamar de atrasos nos repasses do Estado para as secretarias municipais para o custeio dessas unidades. Em Palmeirândia, por exemplo, já não são enviadas verbas há seis meses.
“Quando a gente tem escassez de recursos e grandiosidade de problemas, a gente tem que trabalhar com planejamento de prioridade. Nesse sentido, aquilo que a gente está priorizando hoje é inauguração dos hospitais regionais, porque eles são resolutivos”, revelou Pacheco.
Citando o exemplo da cidade de Pinheiro – e garantindo que “mais de dois terços das ambulâncias daquela região que vinham para São Luís, não estão vindo mais”, depois da inauguração do Hpospital Dr. Jackson Lago -, o pedetista justificou o motivo da escolha do Governo do Estado.
“Em vez de você estar dispersando os recursos pequeninos hospitais, que são pouco resolutivos, apenas recebem o paciente encaminham para cá [para São Luís], é melhorar concentrar o recurso e abrir um hospital que seja resolutivo, que retém o paciente, diminuindo a pressão sobre o sistema de São Luís e deixando o paciente perto da família dele”, declarou.
Ele alegou “escassez de recursos” para que a SES tenha feito a opção por custear os hospitais de maior porte.
“Infelizmente, pela escassez de recursos, nós temos que priorizar. E a prioridade é concentrar recursos nos hospitais que sejam resolutivos, ainda que sejam municipais. Ele pode até ser municipal, mas ele tem que ser resolutivo. É muito difícil a gente deslocar recursos para um equipamento de saúde que não seja resolutivo, porque você acaba fazendo mais do mesmo e não tendo o resultado esperado. Então, hoje, todo o pouco recursos que nós temos, estamos concentrando na inauguração dos hospitais regionais”, completou.
Resta saber como reagirão os prefeitos, que já viram o valor da ajuda de custeio mensal cair de R$ 100 mil para R$ 70 mil e ainda convivem com atrasos.

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