Desde a eleição de 2014, o então candidato
e hoje governador Flávio Dino prega aos quatro cantos uma mudança na
administração pública estadual. E a estratégia, até consolidar esse discurso,
classificado outrora por Luis Fernando Silva, prefeito eleito de São José de
Ribamar, como “de gogó”, foi muito bem definida: primeiro descontruir a imagem
de seus adversários; em seguida, já com os “pés” no poder, tentar efetivar
políticas públicas de impacto social.
A segunda
“meta”, contudo, jamais foi alcançada. Não há nesses primeiros dois anos de gestão
qualquer programa de governo implantado pelo comunista que tenha transformado a
vida da população maranhense.
Pelo
contrário. Aumento de impostos; queda brusca de qualidade no atendimento nas
UPAs; desestruturação da rede de Saúde, sobretudo com o fechamento de hospitais
de 20 leitos do Programa Saúde é Vida nos municípios; desvalorização da Cultura
com Carnaval e São João miúdos; intensificação de obras paliativas em período
eleitoral – quem não lembra do Mais Asfalto já sob a análise da Justiça Eleitoral-;
perseguição a prefeitos adversários; gastos elevados com jatinhos e
helicópteros e festas particulares no Palácio dos Leões (privilégios?).
Flávio Dino,
de forma até impressionante, tem conseguido ir de encontro a tudo o que pregou
durante a campanha eleitoral. O discurso era de um Maranhão moderno, sem
privilégios aos agora poderosos, com escolas estruturadas (e não somente com
novo revestimento), hospitais funcionando, servidores e contratados
valorizados.
O que se vê é
o inverso de tudo o que foi propagado durante a campanha eleitoral de dois anos
atrás.
A mudança de Dino chegou.
Da coluna Estado Maior, de O
Estado do Maranhão
Nenhum comentário:
Postar um comentário