quinta-feira, 22 de outubro de 2015

FLÁVIO DINO QUE RECEBEU DINHEIRO EM SUA CAMPANHA DE EMPRESAS QUE ESTÃO ENVOLVIDAS COM A LAVA-JATO, AGORA LANÇA PROGRAMA SUSPEITO DE DESVIOS MILIONÁRIOS

Por: Filipe Mota
O Governador Flávio Dino (PCdoB), está refazendo a história, depois de receber milhões para sua campanha em 2014, das empresas e empreiteiros corruptos e condenados pela Operação Lava-Jato, em que afirmaram lavar dinheiro em várias campanhas em todo o país. Agora foi a vez do governador, juntamente com o ex-ministro dos esportes, agora Deputado Federal, Orlando Silva (PCdoB), lançaram ontem à tarde 21, “O Segundo Tempo”, programa do governo federal destinado a promover o esporte em comunidades carentes após o turno escolar e nas férias, mas que acabou sendo transformado num dos maiores esquemas de corrupção do pais, com cobrança de propina, contratação de empresas fantasmas para fornecimento de lanche para crianças e desvio de dinheiro público para os cofres do seu partido, o PCdoB.
Parido pelas hostes comunistas em 2004, quando o hoje deputado federal Orlando Silva – aquele que confessou em rede nacional que Dino já disputou eleição sob a tutela de José Sarney e na foto em destaque tomando sorvete com o governador – ainda era secretário-executivo do Ministério dos Esportes. Ao assumir o controle da pasta, Silva amolou o foice e pregou com o martelo comunista que o partido, para integrar a base de sustentação do governo Dilma Rousseff, do PT, não abriria mão do ministério, cobiçado pelo PMDB. Cedida a chantagem, foi como botar uma raposa pra vigiar um galinheiro.
Além de gerar dividendos eleitorais, o programa virou arma política e passou a ser utilizado em larga escala como instrumento financeiro do Partido Comunista do Brasil, por meio de contemplações milionárias a entidades ligadas direta ou indiretamente a legenda.
De acordo com levantamento feito pela ONG Contas Abertas, só em 2004 e 2005 os convênios para o Segundo Tempo foram acima da casa dos R$ 100 milhões. Em 2004, foram R$ 44,4 milhões; em 2005, R$ 64,6 milhões. Já em 2006, ano em que Orlando Silva assumiu o Ministério dos Esportes, o Segundo Tempo recebeu R$ 109,9 milhões; em 2007, R$ 102,5 milhões; 2008, R$ 143,6 milhões; 2009, R$ 112,7 milhões; 2010, R$ 184,9 milhões; e 2011, até 31 de outubro, R$ 118 milhões.

Propinagens e pixulecos

Atordoada com a repercussão negativa em massa do escândalo de corrupção em reportagens da grande mídia nacional – como G1, Veja, Estadão, Folha de S.Paulo, Jornal do Brasil, Correio Braziliense,R7, Fantástico, Época, Gazeta do Povo, O Globo, Uol, Último Segundo, Terra, Poder Online, Zero Hora e Brasil 247 -, a presidente Dilma resolveu suspender os convênios com todas as entidades, secando a mão comunista que afanava os recursos públicos por meio do esquema fraudulento, fato que chegou a ser noticiado até pela rede britânica BBC.
Semelhante ao que caminha para ocorrer no Maranhão, onde um esquema de propinamento no governo também foi denunciado, em 2012, quase um ano após toda a máfia do PCdoB no programa Segundo Tempo ter sido supostamente desmontada, o ex-ministro dos Esportes Orlando Silva acabou sendo inocentado e o processo contra ele foi arquivado pela Comissão de Ética da Câmara dos Deputados “por absoluta falta de provas”.

A justiça tarda, mas…

Como sempre há uma luz no fim do túnel, porém, em junho deste ano, a Justiça de São Paulo acatou as conclusões do Ministério Público estadual e investigações da Polícia Federal que apontaram para vários tipos de fraudes na execução do “Segundo Tempo”, por lá, o esquema do PCdoB atuou por meio de licitações para a compra de material esportivo e lanches para as crianças.
As licitações, segundo a denúncia do MP-SP acolhidas pela Justiça, eram direcionadas para empresas de fachada. Em decorrência, as compras não eram entregues nas quantidades pagas, e a diferença em dinheiro era desviada. Outra fraude ocorreu por meio monitores e matriculados fantasmas no Segundo Tempo. Corrigidas, as devoluções do dinheiro desviado só em São Paulo chegam a R$ 13,5 milhões.
Diante do histórico nebuloso, estamos de olho se no Maranhão, caso o esquema vermelho atue por aqui, o governador Flávio Dino também vai ser obrigado pela Justiça a devolver algum vintém.

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