Por: Jorge Aragão

Se já não bastasse o exemplo do Farol da Educação do Bairro de Fátima, o Governo Flávio Dino, sem nenhuma justificativa plausível, vetou o Projeto de Lei do deputado estadual César Pires que passaria a obrigar o Governo a só contratar professores através da meritocracia, ou seja, através de um seletivo e não apenas por simplória avaliação de currículos.
O deputado estadual César Pires (DEM), mesmo sem criticar diretamente a decisão do governador Flávio Dino, lamentou que a sua intenção de melhorar o nível da Educação no Maranhão não tenha sido compreendida.

César Pires também ressaltou que ao longo dos anos a preocupação tem sido apenas com construção ou reformas de escolas, mas jamais com a qualidade do professor contratado para passar conhecimento.
“Os discursos que nós assistimos, ao longo do tempo, se referem apenas a construção de escolas, reparos de escolas, aumento de professores, mas ninguém discute a questão ou o mérito de como esses professores são escolhidos, a toque de caixa”, afirmou.
O parlamentar finalizou lembrando que janeiro está se aproximando e nenhuma medida concreta nesse sentido foi tomada.
“Já se avizinha janeiro e novas escolhas de professores, mas nenhum instrumento nesse sentido está sendo criado para que a gente possa resolver melhor a qualidade de nossa educação”, finalizou.
Vale lembrar que a última e única vez que foi feito processo seletivo meritório para a contratação de professores da rede pública estadual no Maranhão, foi justamente em 2009, quando o secretário de Educação era César Pires.
Entretanto, o Projeto de Lei defendendo a meritocracia foi vetado no Governo Flávio Dino, assim como já havia sido vetado no Governo Roseana Sarney, ou seja, é novamente mais do mesmo, inclusive os erros.
Enquanto a Educação for tratada como artigo de de segunda, nós, i felizmente, viveremos à mercê da violência que nos amedronta diariamente, inclusive, dentro das escolas em que trabalhamos. Isso só reforça aquela retórica que diz que quanto mais escolas se constrói, proporcionalmente, menos presídios serão construídos. Acontece que os interesses políticos não atentam para essa necessidade, assim, seremos obrigados a esperar que a sorte esteja de nosso lado, quando formos pro trabalho, levarmos nossos filhos pra escola, ou simplesmente, formos à uma farmácia ou a uma lanchonete a fim de tomar um sorvete!
ResponderExcluirOnde se lê i felizmente, leia infelizmente.
ExcluirOnde se lê i felizmente, leia infelizmente.
ExcluirEnquanto a Educação for tratada como artigo de de segunda, nós, i felizmente, viveremos à mercê da violência que nos amedronta diariamente, inclusive, dentro das escolas em que trabalhamos. Isso só reforça aquela retórica que diz que quanto mais escolas se constrói, proporcionalmente, menos presídios serão construídos. Acontece que os interesses políticos não atentam para essa necessidade, assim, seremos obrigados a esperar que a sorte esteja de nosso lado, quando formos pro trabalho, levarmos nossos filhos pra escola, ou simplesmente, formos à uma farmácia ou a uma lanchonete a fim de tomar um sorvete!
ResponderExcluir