
Os delatores na Operação lava-Jato, os executivos das empresas OAS e UTC, José Adelmário Pinheiro Filho e Ricardo Pessoa, em delações premiadas, passaram aos investigadores do MPF e Justiça Federal, os nomes de todos os políticos que receberam as doações às sua campanhas.
Segundo ele, o objetivo era turbinar as eleições nos estados onde existem projetos de refinarias da Petrobrás e os aliados do governo Dilma Roussef. Para que no eventual governo “pudéssemos ter articulações em contratos nos estados”, disse Pessoa.
Com as novas informações, o MPF e Justiça Federal abrirão investigação específica das doações aos candidatos a governadores nos estados.
O nome do Governador do Maranhão, Flávio Dino (PcdoB), ex-membro do governo Dilma, apareceu na lista de candidatos financiados, em todo o Brasil, OAS e UTC doaram Das nove empreiteiras investigadas na Operação Lava Jato, sete contribuíram para o caixa de campanha de 19 governadores eleitos.
No total, OAS, Odebrecht, Queiroz Galvão, UTC, Engevix, Galvão Engenharia e Camargo Corrêa doaram R$ 40 milhões, de acordo com informações do Tribunal Superior Eleitoral – TSE.
De acordo com o TSE, o candidato que mais recebeu dinheiro dessas empresas foi Rui Costa (PT), eleito governador da Bahia: R$ 9,4 milhões. Depois vem Geraldo Alckmin (PSDB), reeleito em São Paulo, com R$ 6,99 milões, e Renan Filho (PMDB), que governará Alagoas a partir do próximo ano, com R$ 4,94 milhões. Flávio Dino (PcdoB), foi eleito no Maranhão: R$ 1.45 milhões.
Em alguns casos, como do petista e do peemedebista, as doações equivalem a 30% do total. Das empresas, a campeã de repasses foi a Odebrecht, que doou R$ 16,6 milhões para 13 governadores eleitos.


Os 40 milhões são os valores que aparecem nas prestações de contas apresentadas pelos candidatos eleitos. O valor pode ser maior, pois há repasses feitos aos comitês financeiros dos candidatos que não indicam os doadores originais.






Os 40 milhões são os valores que aparecem nas prestações de contas apresentadas pelos candidatos eleitos. O valor pode ser maior, pois há repasses feitos aos comitês financeiros dos candidatos que não indicam os doadores originais.
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