terça-feira, 6 de outubro de 2015

FLÁVIO DINO AUMENTA IMPOSTOS DE REFRIGERANTE, AGROTOXICOS E RAÇÃO ANIMAL PARA ELE "SÃO, NITIDAMENTE, DE LUXO OU SUPÉRFLUOS" OU SEJA, BEBER REFRIGERANTE É OSTENTAÇÃO AGORA

Por: Linhares

O governador Flávio Dino (PCdoB) segue mudando o Maranhão, só que pra pior. Após requentar toda a estrutura administrativa do sarneys, aquela mesma que ele prometeu modernizar, apela agora ao expediente mais inovador ao qual um político pode lançar mão em momentos de crise: o aumento de impostos, dessa maneira agravando mais ainda a crise na classe trabalhadora.
O aumento na alíquota do Imposto de Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) para operações de importação, exportação e transportes e outros produtos foi aprovada na Assembleia Legislativa. A proposição passou sem qualquer debate na Casa.
Entre os aumentos uma coisa chama a atenção: produtos como triciclos e quadriciclos, helicópteros, aeronaves – estes, mesmo que adquiridos por pessoas físicas -, bebidas isotônicas e energéticas, refrigerantes, artigos e alimentos para animais de estimação. De acordo com o próprio Flávio Dino: “Os produtos acrescentados ao Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (FUMACOP) são, nitidamente, de luxo ou supérfluos, e o produto da arrecadação será destinado ao reforço das políticas públicas, extremamente prejudicadas com a crise econômica”.
Flávio Dino se supera a cada dia. Semana passada disse em entrevista a Mariana Godoy que seu governo nunca teve um escândalo. Só na área de segurança pública esse governo já protagonizou escândalos que valem por duas ou três gestões. Mas, vamos lá.
Equiparar refrigerante e ração de cachorro a helicópteros foi demais para minha cabeça. Quer dizer então que tomar um Coca-Cola é o mesmo que sobrevoar os lençóis dentro de uma aeronave?
Além de transformar o simples consumo de refrigerante em um ato de ostentação, Flávio Dino também reajustou de 17% para 18% a alíquota de ICMS nas operações internas com mercadorias; nas prestações de serviços de transporte; no fornecimento de energia elétrica; no transporte interestadual de mercadorias ou serviços; nas importações de mercadorias ou bens do exterior; e sobre o transporte iniciado no exterior.
Flávio Dino “moderniza” o estado sem fazer nenhum tipo de mudança na estrutura que herdou de Roseana. Tudo está lá, do mesmo jeito. Mas, se falta vontade/competência para mudar uma estrutura ultrapassada, sobre disposição para meter a mão no bolso do maranhense.
E o pior de tudo: estes aumentos visam fazer caixa para o programa Mais IDH, aquele mesmo que ganha notoriedade por tirar carteiras de trabalho em cidades miseráveis onde as pessoas não têm água para beber e nem comida para comer.
O Maranhão mudou, isso é fato, pena que pra pior. Agora até tomar um simples refrigerante, coisa comum em qualquer lugar desse planeta, tornou-se um ato de ostentação segundo o governador Flávio Dino.
Só não espero que Flávio Dino em sua próxima entrevista diga que a elevação no nível de vida dos maranhenses pode ser facilmente observado pelo nível de consumo da bebida.
Só queremos saber se o refrigerante sai mais caro que as nomeações de cargos de altas remunerações, que ele mesmo disse não ter controle em seu governo?  

Nenhum comentário:

Postar um comentário