Por Gilberto Léda
A aprovação, pela Assembleia
Legislativa, de uma autorização para que o Governo do Estado contraia R$
55,2 milhões em empréstimos da Caixa Econômica Federal é mais um capítulo da já
conhecida incoerência dos membros do governo Flávio Dino (PCdoB).
Como já se sabe, a operação de
crédito foi aprovada em regime de urgência, sem qualquer discussão no
parlamento.
Exatamente como criticavam os
hoje governistas quando ainda faziam parte da oposição.
Um caso emblemático envolve o
secretário-chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares (PSB).
Em 2012 ele era o líder da oposição
na Assembleia. E reagiu assim à aprovação, também sem a devida discussão, de um
autorização para que o governo Roseana Sarney (PMDB) contraísse o empréstimo do
BNDES – curiosamente a salvação do governo Dino, que só tem inaugurado obras
pagas com esses recursos.
“É uma vergonha, todos nós fomos
eleitos para representar os maranhenses nesta Casa, nós não temos esse
direito. E muito menos de fazer sem discutir. Por que não chamamos aqui o
secretário de Planejamento para explicar onde vai ser gasto o
empréstimo?”, declarou ele, à época.
Agora articulador do governo no
Legislativo, Tavares foi o responsável por conduzir as negociações para que o
empréstimos aprovado ontem passasse sem qualquer discussão.
E justificou assim a rapidez da
apreciação: “Esse é uma negociação que está em curso há muito tempo e
agora foi amadurecida e conseguimos a aprovação aqui na Assembleia
Legislativa”.
Coisas do governo da mudança…
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