terça-feira, 26 de abril de 2016

APÓS MAIS UM FRACASSO FLÁVIO DINO FAZ "PUXADINHO" PARA OS SEUS CORRELIGIONÁRIOS

Ou a relutância comunista em admitir o insucesso da gestão
dinoPor: Gilberto Léda

A demissão do secretário Marcos Pacheco (PDT) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) – e sua consequente nomeação como secretário Extraordinário de Articulação de Políticas Públicas (reveja) – confirma uma faceta covarde do governo Flávio Dino (PCdoB): na gestão comunista, mesmo os mais incompetentes não são de fato demitidos.
Tem sido assim desde o ano passado.
Em quase um ano e meio de governo, já houve sete exonerações nos escalões mais altos do Executivo. Em todos os casos, no entanto, os demitidos ganharam “prêmios de consolação” do governador e acabaram abrigados em assessorias menos expressivas, única e exclusivamente para não saírem de vez da gestão.
demitidosForam descartados Ester Marques (Cultura), Paulo Guilherme (CCL), Fortunato Macedo (Agerp), Aurea Prazeres (Educação), Delma Andrade (Turismo), Ednaldo Neves (Infraestrutura) e, agora, Marcos Pacheco (Saúde).
Mas saíram apenas dos cargos de secretários ou subsecretários, porque acabaram sendo agraciados com assessorias especiais no Palácio dos Leões ou na Casa Civil.
A explicação é simples: os comunistas maranhenses têm uma fixação por vencer debates, por fazer prevalecer seus discursos.
Assim, não querem admitir um fracasso (no caso, vários fracassos). E, por isso, fazem arranjos – criaram uma espécie de “puxadinho” no governo – com o propósito único de sustentar a versão de que as mudanças são de rotina, meros “ajustes na máquina administrativa”.
A declaração de hoje do governador Flávio Dino reflete bem isso. “Faço mudanças na equipe de governo sempre levando em conta novos desafios e metas que cada conjuntura oferece”, disse.
Nada…
marcos_pachecoO fato é que Marcos Pacheco fracassou no comando da Saúde. As UPAs estão um caos. Falta tudo nos hospitais maranhenses. Ninguém consegue ver um ponto em que gestão atual avançou em relação à passada nesse quesito.
Nada mais justo do que demiti-lo e chamar alguém que dê jeito na situação.
Mas é demais para os comunistas admitir isso.
Então, enfeitam o discurso, dão um novo cargo ao incompetente auxiliar e seguem defendendo a tese de que as mudanças fazem parte da rotina administrativa, sem focar nos problemas que efetivamente precisam resolver.
Vivem a ilusão do discurso. Como se ainda estivessem apenas num debate, em que a vida de milhões de maranhenses não está envolvida.
E, sem perceber, enebriados pela obsessão da lógica discursiva, acabam na verdade afundando-se ainda mais em seu próprio fracasso.
Pobre Maranhão…
Em tempo: importante lembrar que a mesma proposta foi feita à ex-subsecretária de Saúde, Rosângela Curado (PDT). Acusada pelos comunistas de roubar dinheiro público, mesmo assim ela ainda chegou a ser procurada para assumir um cargo de superintendente em Imperatriz, mas não aceitou.

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