sexta-feira, 21 de novembro de 2014

VERGONHA PÚBLICA: PREFEITURA DEIXA OBRAS INCOMPLETAS POR TODA CIDADE E MINISTÉRIO PÚBLICO SE CALA

Cemitério de Obras Prefeitura de São José de Ribamar, mesmo tendo recebido os recursos para execução de Obras na cidade, não finaliza projetos de Infraestrutura. Vias de acesso e até uma arquibancada ajudam a formar o ‘cemitério’.
Por Fernando Atallaia

Obras paradas; uma Secretaria inerte, displicente, irresponsável; uma Prefeitura imóvel, indiferente. Quem passa pelas ruas de São José de Ribamar e olha in loco as dezenas de placas dando conta de que os recursos federais, estaduais ou municipais estão sendo aplicados em obras para o município, se pergunta: ‘Porque tais obras não são entregues à população dentro dos prazos determinados?'
A indagação primária parece não incomodar ao Executivo do município, que, dando de ombros com a incômoda realidade, nada diz aos ribamarenses em esclarecimento. É o caso de uma arquibancada que há anos expõe a placa demonstrativa dos recursos e a data para ser entregue e que, até hoje, fenece na paisagem do Centro de Ribamar, próximo à orla marítima.

 
Ao seu bel-prazer e intocáveis pelo Ministério Público local, Secretários da Prefeitura e o titular do Governo, o prefeito do PMDB Gil Cutrim, passeiam livremente pela cidade sem se importarem  com as cobranças dos munícipes, em sua grande maioria denunciantes informais e constantes do descaso do prefeito e de seus auxiliares nas redes sociais e ruas de Ribamar.
O silêncio imposto pelo Executivo, segundo informações extraoficiais, vem sendo atribuído ao poderio econômico de Gil Cutrim e prole. Muitos na cidade temem retaliações por parte do prefeito. Outros associam a chamada ‘gestão de Gil’ ao que chamam de ‘truculência de Edmar’ numa clara alusão ao pai do prefeito, o presidente do Tribunal de Contas do Estado, Edmar Cutrim. Até mesmo alguns personagens da ‘oposição’ se calaram. Outros, por sua vez, mudaram o discurso. As obras incompletas continuam a pontuar no vasto perímetro do município uma cidade sem lei, onde aquele que a gere faz o que bem quer com os recursos públicos e ninguém nada diz.

Para os turistas, habitantes locais e visitantes, a constatação que se tem é essa. 

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