Como desfazer a Nota destrambelhada do secretário de saúde Santa Inês…
O
secretário de Saúde de Santa Inês, que é filho do prefeito Ribamar
Alves, cuja eleição foi pautada no “Novo e na Mudança” de Flávio Dino,
tentou jogar para o governo federal e o estadual a incompetência da
atual gestão em gerir a coisa pública, principalmente com os recursos
advindos para cumprir com as prerrogativas determinadas pelo Ministério
da Saúde, com bem expressa a Secretaria de Saúde do Estado em Nota:
O Município de Santa Inês por
livre e espontânea vontade, resolveu celebrar com o Ministério da Saúde
um Termo de Adesão por meio do qual assumiu a Gestão Plena do Sistema
Municipal de Saúde, ou seja, adquiriu sua total autonomia para gerenciar
o seu sistema de saúde. Em uma demonstração de que não teve qualquer
arrependimento por essa atitude o município de Santa Inês, tendo por
base o pressuposto na Portaria do Ministério da Saúde nº 399/2006,
assinou com o Ministério da Saúde o Pacto de Gestão e consequentemente o
Termo de Compromisso entre Entes Públicos, responsabilizando-se por
todas as ações de saúde desenvolvidas no município de Santa Inês.
Agora, já com nova gestão do município,
parece em razão do “chora, chora” demonstrado na “Carta Aberta ao
Município de Santa Inês” pelo Secretário Municipal de Saúde, Dr. Thiago
Zacariotto Lima Alves, este mostra-se arrependido dessa decisão. Assim,
estando certa a nossa assertiva, cabe-lhe como primeira medida romper
esse pacto com o Ministério da Saúde, renunciando a Gestão Plena e
retornando à gestão estadual. Se o Ministério da Saúde não está
atendendo seus pleitos, cabe-lhe apresentar de público, que projetos são
esses e que setor do Ministério da Saúde estão estancados (sic).
Finalmente no que cabe à Secretaria de
Estado da Saúde, cumpre esclarecer que foi feita a opção de funcionar e
implementar a rede estadual de saúde, por meio do Programa Saúde é Vida,
que se propôs e está concluindo a construção e equipamento de 64
Hospitais de Pequeno Porte em municípios que não tinham um leito sequer,
12 Hospitais Gerais Regionais de 50 Leitos, que atuam na retaguarda da
atenção primária realizando procedimentos de média complexidade e 4
Hospitais Macrorregionais de Santa Inês, Pinheiro, Imperatriz e Caxias,
que atuarão interligados aos Hospitais de Referência Estadual de Alta
Complexidade Carlos Macieira e Tarquínio Lopes Filho em São Luís e o de
Coroatá. Soma-se a isso o fato que já implantamos 250 leitos novos de
UTI, Um Centro de Diagnóstico de Imagenologia, no antigo PAM-Diamante e
um Centro de Referência em Diabetes e Hipertensão, além de 10 Unidades
de Pronto Atendimento (UPAS). O povo do Maranhão, diferentemente do
secretário de Santa Inês, já sente os reflexos e benefícios dessa rede, e
o que atestam as pesquisas de opinião.
Ressalte-se ainda, especificamente ao
município de Santa Inês, que ali pela primeira vez na história da saúde
do Maranhão, cuidou o Governo do Estado, por meio da Secretaria de
Estado da Saúde, de construir e equipar um moderno hospital de média e
alta complexidade de 100 leitos, com 10 leitos de Terapia Intensiva,
serviço de imagenologia, incluindo um tomógrafo de última geração,
laboratório de análises clínicas e centro cirúrgico. Esse hospital será
capaz de resolver todas as urgências traumato-ortopédicas não somente de
Santa Inês, mas de toda Região de Saúde de Santa Inês. Acresce-se a
tudo isso que em uma prova inequívoca da humanização da saúde está
construindo também em Santa Inês um Centro de Hemodiálise com 35
máquinas o que vai por a termo um longo e penoso sofrimento dos
pacientes renais crônicos dessa Região que às duras penas, tinham que
deslocar-se para outros centros para poderem sobreviver. Enfim, para que
não se diga ou se levantem novos factoides em relação às ações da
Secretaria de Estado da Saúde na Região de Saúde de Santa Inês, já está
em plena operação há vários meses o Hospital Geral de Monção, com 50
leitos, atendendo ao próprio município e aos circunvizinhos.
Essa rede estadual de saúde, está
interligada por uma Central Estadual de Leitos e por uma Central
Estadual de Ambulâncias e mais um serviço tático aéreo, não se tendo
conhecimento deste paciente a que alude o Secretário Thiago, que deixou
de ser transportado ou atendido por nossos serviços, porque não tem
registro dessa solicitação no nosso serviço de regulação.
Finalmente, afirmamos que não partiu da
Secretaria de Estado da Saúde, qualquer inferência ou crítica a
administração da saúde de Santa Inês, até porque temos muito que fazer e
cuidar para com a saúde de todo Estado do Maranhão e não temos tempo a
perder com as idiossincrasias do secretário.
Secretaria de Estado da Saúde do Maranhão
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