segunda-feira, 16 de junho de 2014

Com medo da derrota, time de Dino quer expulsar Edivaldo Holanda!


expulso Com medo da derrota, time de Dino quer expulsar Edivaldo Holanda

O autor da montagem aí de cima, que já rola solta pela Internet, cometeu um pequeno equívoco. O ex-juiz, Flávio Dino caracterizado como juiz de futebol, também perde a partida das eleições com os erros de Edivaldo Holanda Júnior.
O fato é que até mesmos os mais autênticos esquerdistas maranhenses, aqueles que nunca precisaram dos esquemas de governo para sobreviver, não têm pudor algum em desmascarar a farsa da “mudança” prometida por Flávio Dino para eleger o prefeito Edivaldo Holanda Júnior. Estes, sim, possuem autoridade para criticar, pois boa parte do grupo político que apoia o comunista é formado por oposicionistas de ocasião. O próprio Dino só entrou na política porque recebeu uma, digamos, “forcinha”, do ex-governador Zé Reinaldo Tavares.
Refiro-me ao professor Ed Wilson Araújo, jornalista e blogueiro que vota em Flávio Dino, mas com a consciência de que ele não representa mudança alguma. Vez por outra, Wilson destoa o côro dos contentes, com suas postagens que não são pautados e nem pagos pelo núcleo duro do Comando Comunista. O último deles é um soco na cara sem vergonha de muito otário que, do filme da política maranhense, não sabe conhece nem o trailer.
Sobre a campanha de Dino ao Governo, Ed Wilson escreveu, este fim de semana:
“A decepção fica por conta do prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC). Ele conseguiu algo impensável: piorar a “gestão” do ex-prefeito João Castelo (PSDB). Da Vila Apaco ao Renascença, São Luís é a imagem da barbárie. Filho de Edivaldo Holanda (PTC), o prefeito tem como vice Roberto Rocha (PSB), filho do ex-governador Luiz Rocha, já falecido, mas aliado de José Sarney nos bons tempos da ditadura militar. Nascidos e criados dentro dos palácios, de família rica e vida fácil, o prefeito e o seu vice tratam a cidade como um brinquedo, desse tipo que o pai dá de presente e eles quebram, porque logo depois ganham outros facilmente, quantas vezes quiserem”.
Agora eu te pergunto: que autoridade essa oposiçãozinha tem para falar de “oligarquia”? Roberto Rocha é filho de Luiz Rocha, ex-governador, eleito com apoio de Sarney. Edivaldo Holanda Júnior atende pelo nome que escancara sua descendência, filho de um dos mais conhecidos políticos do Maranhão. Flávio Dino é filho do ex-prefeito e do ex-deputado, Sálvio Dino, aliado de Sarney que até escreve todas as semanas no jornal O Estado do Maranhão. Estou cometendo, por acaso, o crime de calúnia?
O professor de Comunicação continua o raciocínio, em seu artigo:
“Somadas as gerações dos pais, do prefeito e do vice, eles se beneficiaram da oligarquia Sarney, da libertação de Jackson Lago (PDT) e estão na boleia do caminhão da mudança prometida para 2014. A dúvida é Flavio Dino (PCdoB), que vai reunir no seu palanque o atual prefeito, o antigo e vários novos e velhos aliados e dissidentes da oligarquia Sarney e do governo Jackson Lago. Edivaldo Holanda Junior era uma esperança, aquela que nunca morre.”
Ele conclui, afirmando que “por enquanto, a mudança foi para pior”. Mas erra ao dizer que Holanda Júnior “até o fim do mandato será julgado outras vezes, mas deve ser reeleito com tranquilidade. Basta pintar os meios-fios quebrados de cal e tapar uns buracos”. Mais da metade dos prefeitos do Maranhão não foram reeleitos nas últimas eleições de 2012. João Castelo, o prefeito da capital, que fez uma administração até “menos pior” do que o atual, não foi eleito.
O fiasco da administração medíocre de Edivaldo traz vários problemas para Flávio Dino. O principal é ter rasgado o discurso da mudança que parecia eficiente para combater um grupo que está há algum tempo no poder. O pior deles é ter despertado a população para o fato de que mudança não se faz com a garganta, com gritos em cima do palanque – como o grupo de Dino e Holanda fez – mas no exercício do cargo, com ações consistentes e projetos inovadores, adequados às demandas contemporâneas. São Luís continua como o velho relógio da praça João Lisboa: parada no tempo.
Por: Camarão Seco

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